segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Anvisa proíbe bebidas e alimentos à base de Aloe Vera

Uso em cosméticos e produtos de limpeza continua liberado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (14) o uso da aloe vera, planta popularmente conhecida como babosa, na produção de alimentos e bebidas. A proibição vale para importação, fabricação, distribuição e comercialização desses produtos.

A planta é usada também como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza, e esse tipo de uso continua liberado.
A Anvisa optou pela proibição por falta de estudos científicos que comprovem a segurança da babosa, ou seja, falta garantia de que ela não seja prejudicial à saúde.
Existem sucos à base da planta, e seus revendedores costumam falar sobre possíveis efeitos benéficos, como a redução dos níveis de glicose no sangue.

 

Governo vai enfrentar superlotação nas emergências e falta de leitos nos hospitais, diz presidenta

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (14), no programa de rádio Café com a presidenta, que, por meio dos programas Melhor em Casa e SOS Emergências, o governo vai enfrentar, com coragem, dois dos principais problemas da saúde pública: a superlotação nos prontos-socorros e a falta de leitos nos hospitais. Ela explicou que o SOS Emergências vai permitir que a população seja atendida com mais rapidez e qualidade nas urgências dos hospitais. Já o Melhor em Casa é um serviço de atendimento médico domiciliar, que vai evitar as internações para aquelas pessoas que podem receber o tratamento em casa.
Segundo a presidenta, o SOS Emergência vai começar pelos prontos-socorros de 11 hospitais de referência, mas, até 2014, serão 40 emergências atendidas em todos o país.
“Para esse programa dar certo, precisamos melhorar a gestão dos hospitais e o treinamento das equipes. E, para isso, vamos contar com a parceria dos melhores hospitais do país, aqueles que são chamados de hospitais de excelência. Mas a gente sabe que não se resolve o problema da qualidade do atendimento somente melhorando os prontos-socorros. Então, o SOS Emergências estará integrado a outras ações do programa Saúde Toda Hora, que prevê investimentos de R$ 18,8 bilhões até 2014. Esses recursos vão para a rede do SAMU, para as UPAs 24 Horas, que são as Unidades de Pronto-Atendimento. Também serão utilizados para ampliação de leitos de UTI, para os serviços de atenção básica e no programa de atendimento médico domiciliar, o nosso Melhor em Casa.”
Em relação ao programa Melhor em Casa, a presidenta Dilma disse que o objetivo é oferecer a segurança e o cuidado do hospital no conforto do lar, onde o paciente terá o carinho da família e menor risco de infecções. Para implantar esse programa, o governo vai investir R$ 1 bilhão até 2014. Serão contratadas mil equipes de Atenção Domiciliar e mais 400 de apoio. E quando as mil equipes estiverem habilitadas, segundo a presidenta, 60 mil pacientes serão atendidos em casa.
“Nós decidimos oferecer o tratamento domiciliar para humanizar o serviço público de saúde. Esse projeto é ainda mais positivo para os idosos, principalmente com o aumento da expectativa de vida no país. Nós vamos atender, em suas próprias casas, os doentes crônicos, os pacientes que estão em recuperação de cirurgias e as pessoas em processo de reabilitação motora”, explicou Dilma Rousseff, esclarecendo que os médicos dos hospitais vão indicar o tratamento domiciliar dependendo do caso de cada paciente. Mas opção de aderir ao programa será sempre do paciente e de sua família.
Ela lembrou ainda que “o Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público, gratuito e, que nós queremos, de qualidade”. Segundo a presidenta, dos 190 milhões de brasileiros, 145 milhões dependem do SUS.
“Sabemos que é uma tarefa enorme, mas nós vamos enfrentar esse desafio, porque os brasileiros e as brasileiras merecem uma saúde de qualidade.”

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Reversão de laqueadura e vasectomia é difícil e não é feita pelo SUS

Por: Dr.* José Bento
A vasectomia é uma cirurgia simples e rápida, em que os canais deferentes do aparelho reprodutor masculino são cortados, amarrados ou fechados com grampos, impedindo que os espermatozoides fiquem no esperma e sigam rumo às trompas.
O procedimento não exige internação, é um método ambulatorial e feito com anestesia local. O efeito não é imediato, por isso a vasectomia só é considerada segura quando um exame chamado espermograma prova que não há mais espermatozoides na ejaculação.
Já a laqueadura pode precisar de internação e anestesia com efeito mais amplo. As trompas são cortadas, amarradas, cauterizadas ou fechadas com grampos e anéis, que impedem o contato dos espermatozoides com os óvulos. Necessita anestesia e internação de algumas horas ou até um ou dois dias.
As duas cirurgias podem trazer riscos, mas a laqueadura exige um cuidado maior, por ser mais invasiva e poder atingir uma das artérias que irrigam os ovários, o que é capaz de levar a disfunções hormonais.
A reversão dessas operações é bastante complicada e, depois de determinados prazos, no caso da vasectomia, há risco de o homem não produzir mais espermatozoides. A idade da mulher também pode ser um complicador, pois há uma diminuição gradual do número de óvulos produzidos, e aí a reversão não vale a pena. O Sistema Único de Saúde (SUS) não faz reversão. Nesse caso, é possível fazer uma inseminação artificial.
O SUS oferece ambos os métodos para pessoas com mais de 18 anos e pelo menos dois filhos nascidos vivos ou com mais de 25 anos sem filhos, desde que seja respeitado o prazo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico.
A rede pública também permite a laqueadura ou a vasectomia nos casos em que uma gestação possa trazer risco de morte para a mulher ou para um futuro bebê. Entre as doenças sérias durante a gestação estão: pressão muito alta, problemas nos rins e diabetes grave.
É proibido fazer laqueadura no parto ou durante um aborto, porque são momentos inadequados para a decisão e porque pode existir riscos para a mãe e para o bebê.
Sangramento contínuo após a cirurgia, dor, febre e ausência de menstruação são sinais de alerta para algum problema na cirurgia.
Uma opção para quem não pode fazer a laqueadura ou tem dúvidas se a esterilização seria o melhor método anticoncepcional é o dispositivo intrauterino (DIU). Outros métodos contraceptivos não definitivos – como camisinha, diafragma, anel vaginal e pílula – também podem ser uma alternativa. Mas é preciso lembrar que apenas a camisinha protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).

*Dr. José Bento é Ginecologista e especialista em saúde da mulher

Teste clínico mostra benefícios do vinho à saúde pela primeira vez

Via Dag Vulpi

Resveratrol, substância encontrada na bebida, foi estudado por cientistas.
Composto reduz o gasto calórico e a resistência à insulina em obesos.

Uma substância natural encontrada no vinho apresenta benefícios para pessoas obesas, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (2) pela revista científica "Cell Metabolism" (metabolismo celular, em inglês). O trabalho foi feito por uma equipe da Universidade Maastricht, na Holanda.
Conhecido pelo nome resveratrol, o ingrediente do vinho foi testado em 11 pessoas acima do peso ideal, mas saudáveis. Elas receberam 150 miligramas da substância durante 30 dias. Os médicos mediram os gastos de energia dos participantes da pesquisa e o quanto eles conseguiam armazenar e queimar gorduras.
Estudos anteriores em animais já tinham demonstrado que o resveratrol reduz a resistência à insulina e protege contra os efeitos nocivos de uma alimentação rica de calorias. O uso da substância teve o efeito comparável ao de dietas controladas nas cobaias. Porém, nunca os benefícios haviam sido testado em humanos.
Os pesquisadores afirmam o resveratrol consegue fazer o corpo gastar menos energia ao melhorar o funcionamento do metabolismo e da saúde do obeso. O resultado é a presença menor de gordura no fígado, níveis mais baixos de açúcar na circulação e uma pressão sanguínea reduzida. Os participantes do estudo também apresentaram mudanças na forma como os músculos "queimavam" calorias do organismo.
As mudanças no metabolismo causadas pelo resveratrol não causaram efeitos colaterais, segundo os cientistas holandeses. A escolha dos participantes se deu por conta do risco que eles apresentam para o surgimento de diabetes tipo 2. Nos estudos futuros, o grupo espera descobrir como o resveratrol age em pessoas que já tenham desenvolvido a doença.
Ainda não se sabe com certeza se o fato de uma pessoa queimar menos calorias é bom ou ruim, mas os pesquisadores acreditam que as células dos participantes da pesquisa passaram a operar de maneira mais eficiente.

Seja super bem vindo. Faça comentários e participe do blog