terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra cria tecnologia que aumenta eficácia de tratamento ao câncer de mama

Lisboa – Pesquisadores portugueses desenvolveram uma nanotecnologia que aumenta a eficácia terapêutica da quimioterapia para pacientes com câncer de mama, além de evitar alguns efeitos colateiras provocados pelo tratamento.

A nanopartícula usada para levar o medicamento às células cancerígenas foi desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Na semana passada, a Universidade de Coimbra conseguiu reconhecer nos Estados Unidos a patente da nanopartícula registrada com o nome de Pegasemp™.

Segundo a universidade, a tecnologia transporta o medicamento que mata as células cancerígenas e destrói os vasos sanguíneos que alimentam o tumor – o que impede o câncer de se alastrar no organismo e diminui riscos de reincidência. Por causa de sua composição, a nanopartícula consegue chegar com mais facilidade às células doentes e, ao encontrá-las, libera o medicamento de tratamento.

A nanotecnologia é uma das áreas em que o Brasil tem interesse em manter um programa de cooperação com Portugal. Conforme divulgado em setembro passado pelo Itamaraty, uma comissão mista de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países irá discutir cooperação nas áreas de nanotecnologia assim como biotecnologia e biocombustíveis.

A Universidade de Coimbra é o principal local de acolhimento de estudantes brasileiros que participam do Programa Ciência sem Fronteira em Portugal, e o CNC tem reconhecimento internacional.

Recentemente o centro anunciou o desenvolvimento de uma vacina oral contra a Hepatite B, considerada a mais perigosa das hepatites – segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 600 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causa da doença.
EBC em Portugal

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Entidades protestam contra falta de regulamentação da Lei Antifumo


Representantes da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica distribuíram pizzas hoje (14) a funcionários do Ministério da Saúde em protesto contra a falta de regulamentação da chamada Lei Antifumo, que vai completar um ano amanhã (15).

Sancionada em 15 de dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, a lei proíbe o fumo em locais coletivos fechados privados ou públicos e os fumódromos (áreas reservadas a fumantes). A regulamentação serve para definir, por exemplo, penalidades em caso de desrespeito à lei.

Atualmente, legislações estaduais impedem o fumo em locais fechados em Rondônia, São Paulo, no Rio de Janeiro, Amazonas, em Roraima, na Paraíba e no Paraná. Os fumódromos ainda são permitidos em Alagoas, na Bahia, no Ceará, Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, no Pará, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Sergipe, no Tocantins e no Distrito Federal. Acre, Piauí e Rio Grande do Norte têm projetos de lei para a criação de ambientes livres de tabaco que tramitam desde 2009.

“A ideia dessa manifestação, além de marcar um ano sem a regulamentação da Lei Federal Antifumo, é mostrar para o governo que ele não pode ceder a pressões do setor ligado à indústria do tabaco, que vem buscando impedir a adoção de conceitos mais fortes, que são compromissos assumidos internacionalmente pelo governo”, explicou o coordenador da Aliança de Controle do Tabagismo,  Guilherme de Almeida.

Para ele, experiências registradas em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná demonstram o sucesso da lei. Dados da ACT mostram que o índice de cumprimento das normas nesses estados é superior a 99%, enquanto o apoio entre os próprios fumantes é acima de 80%.

“O governo federal está atrasado, está demorando em levar adiante uma regulamentação que é simples e que já está consolidada em alguns estados. Ele precisa trazer para nível federal para evitar que as leis estaduais que vêm sendo questionadas corram risco de se perderem.”

Já o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Arantes Silvestrini, destacou que 30% das mortes causadas por câncer estão diretamente ligadas ao tabagismo, além de uma série de doenças como enfizema, infarto e embolia.

“A gente vê como urgentíssimo que essa lei seja regulamentada ainda este ano. Não podemos completar mais um ano [sem a regulamentação]”, disse. “Já que as pessoas não querem regulamentar, nada como uma pizza para mostrar como as coisas acontecem e evoluem”, completou.

Silvestrini lembrou que o número de tabagistas no Brasil caiu de 32% para 16% nos últimos 15 anos, mas que cerca de 20% de ex-tabagistas ainda vão ter alguma doença relacionada ao fumo. “E a fumaça do tabaco é mais danosa até do que a que é tragada. Ela tem até 50 vezes mais produtos cancerígenos. O fumante passivo vai ter uma série de doenças decorrentes dessa exposição.” (Agência Brasil)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Principais causas da cegueira, catarata e glaucoma são reversíveis

Dados do Censo 2010 indicam que 6,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência visual. Mais de 528 mil são incapazes de enxergar. No Dia Nacional do Deficiente Visual, lembrado hoje (13), o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Marco Antonio Rey, destacou que as principais causas de cegueira são a catarata e o glaucoma, mas que ambas têm tratamento e os danos são reversíveis.
Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que as duas doenças, acompanhadas da degeneração macular, são problemas relacionados ao envelhecimento da população. O diabetes também aparece como causa importante da cegueira e pode comprometer a visão na fase adulta, caso não seja tratado.

Outro aspecto da deficiência visual envolve a catarata congênita e o glaucoma congênito, principais causas da cegueira na infância. O problema pode ser diagnosticado por meio de um exame simples, o teste do olhinho. De acordo com o presidente do conselho, qualquer profissional de saúde pode dilatar o olho do bebê e avaliar o reflexo da luz no local. Leia postagem completa »»»

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jovem morre durante cirurgia de lipoaspiração no ES, diz família


A técnica de enfermagem, Luana Balestrero Borges, tinha 25 anos. Hospital informou que vai se pronunciar.
A técnica de enfermagem Luana Balestrero Borges, de 25 anos, morreu durante cirurgia de lipoaspiração, nesta segunda-feira (12), em Vitória. O G1ligou para o Hospital Santa Paula, onde a cirurgia foi realizada, mas recebeu a informação de que o diretor não estava no momento e que o hospital ia se pronunciar ao longo do dia.
Segundo o namorado de Luana, Adilson Júnior, a causa da morte não foi informada na certidão de óbito. "O Instituto Médico Legal deu autorização para enterrar o corpo, mas retirou alguns órgãos para análise e disse que o resultado pode demorar até dois meses para ficar pronto", disse.
Adilson afirma que acompanhou Luana em todos os exames e foi com ela ao hospital no dia da cirurgia. Segundo ele, os dois chegaram ao hospital às 6h e a cirurgia estava marcada para começar às 7h."O médico disse que a cirurgia ia demorar cerca de duas horas e meia. Por volta de 9h30, o médico me disse que ela tinha morrido. Ele falou que achava que no final da cirurgia um pedacinho de gordura pode ter entrado em uma artéria e causado embolia", conta.
A família de Luana estava muito abalada com o ocorrido. O pai dela, Carlos Borges, afirma que tentou convencer a filha a não fazer a cirurgia."No sábado, ela veio à minha casa e disse que estava alegre porque a cirurgia estava marcada para segunda-feira. Ela queria fazer, porque achava que ia ficar com o corpo mais bonito. Falei para ela não fazer, que a gente vê na imprensa que essas meninas fazem e muitas vezes, quando não morrem, ficam mutiladas. Eu falava que ela não precisava de cirurgia, mas ela queria fazer", conta o pai.

Mensagem
Luana enviou uma mensagem para o celular do ex-marido Leomar Ferrani, com quem viveu por dois anos. Ela dizia estar preocupada. “Estou me internando agora, cirurgia complicada. Ora por mim. Caso aconteça algo, cuida bem da Rebeca. Obrigado por tudo. Beijo, Luana”, dizia a mensagem. Rebeca era a cadela do casal, que ficou com Leomar.
Ele diz que Luana já vinha sofrendo com outro problema de saúde. “Ela me mostrou um raio-x de um problema no útero que, segundo o médico dela, já estava agravado a mais de um ano. Estava uma ferida muito grande e precisaria fazer uma raspagem para fazer uma biópsia e saber o problema dela. Ela disse que sentia muitas dores e quase não conseguia andar”, contou.

Sindicância
O Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que vai abrir sindicância para apurar o que aconteceu. Será apurada a conduta do médico e do hospital. O prazo para a apuração é de 60 dias, podendo ser prorrogado.

Via G1

Embolia gordurosa é apontada como causa provável da morte da morte de jovem

Direção do hospital santa Paula, onde Luana Balestrero fez operação, afirma que médicos tentaram reanimar a técnica em enfermagem por mais de uma hora, aplicando injeções de adrenalina e massagem cardíaca

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CFM autoriza médico a cobrar valor extra para acompanhar parto


O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou parecer que permite aos obstetras conveniados aos planos de saúde a estabelecer honorário específico para acompanhar, presencialmente, as gestantes no momento do parto.

Atualmente, os planos de saúde são obrigados a assegurar o atendimento às gestantes, mas não que o parto seja feito pelo mesmo profissional que a acompanhou durante o pré-natal, conforme o conselho. Com o parecer, todas as etapas do pré-natal seriam cobertas pelo plano de saúde, sendo que para o parto, a paciente interessada em ser acompanhada por seu obstetra deverá pagar diretamente a ele um honorário específico.
Segundo o CFM, de posse do recibo, ela poderá pedir ressarcimento à operadora de plano de saúde ou a dedução do valor no imposto de renda. “O parecer salienta que acordos neste formato não caracterizam dupla cobrança, pois o médico receberá apenas da paciente. Outro ponto em destaque é que o entendimento é opcional. A gestante que preferir não contar com este tipo de acompanhamento terá seu parto realizado por obstetra plantonista em maternidade credenciada ou referenciada pela operadora sem o pagamento de qualquer valor extra”, diz o conselho.
A maioria dos profissionais credenciados aos planos não oferece a opção parto normal, apenas cesárea, sob o argumento de que a operadora paga o mesmo valor por ambos os procedimentos, sendo que o parto normal pode demorar até dez horas.
Para o conselho, o parecer pode funcionar como um instrumento importante para reduzir o número de cesarianas feitas no Brasil, “além de tornar mais transparente o relacionamento entre médicos e pacientes e estimular a melhora da cobertura oferecida na saúde suplementar às gestantes”.
“O Brasil enfrenta uma epidemia de cesarianas, sendo que muitas ocorrem pela impossibilidade dos médicos de ficarem disponíveis várias horas. Com essa nova orientação, se abre a possibilidade de que médico e a paciente acordem parâmetros de acompanhamento, o que pode resultar no aumento gradativo dos partos normais também na saúde suplementar”, argumentou o CFM.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2010, a taxa de partos por cesariana na rede privada e suplementar foi 82%. Na rede pública, chegou a 37%. Ambos os percentuais estão acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ainda de acordo com o CFM, não há impedimento ético para que obstetras vinculados aos planos de saúde estabeleçam regras específicas para garantir sua presença em todas as etapas do atendimento às gestantes, desde o pré-natal até o nascimento da criança. Os conselhos regionais do Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo já reconheceram anteriormente a prática, da cobrança do honorário, como ética, conforme o CFM. (Agência Brasil)

sábado, 3 de novembro de 2012

Ouvido biônico é indicado para surdez severa




Envelhecimento, exposição a sons intensos, questões genéticas, doenças e a ingestão de medicamentos tóxicos ao nervo auditivo são algumas das causas da surdez. A deficiência auditiva pode ser leve, moderada, severa e profunda. A otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães explica que a perda leve não dificulta a compreensão da fala, no nível moderado é indicado o uso de aparelho auditivo, no nível severo não é possível ouvir sons abaixo de 80 decibéis – altura de um aspirador de pó e no profundo os sons abaixo de 95 decibéis não são ouvidos.

As pessoas caracterizadas como surdas possuem problemas de audição severos ou profundos. A dificuldade de comunicação pode causar transtornos psicológicos e emocionais, prejudicar as relações sociais e afetar o aprendizado. “A intervenção de um especialista é fundamental para o tratamento da deficiência auditiva e reabilitação do paciente. Além dos tradicionais aparelhos auditivos, o implante coclear, também conhecido como ouvido biônico, é considerado uma alternativa eficaz para melhorar a audição”, ressalta Rita, otoneurologista mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.

O implante coclear é um equipamento eletrônico computadorizado que estimula o nervo auditivo por meio de impulsos elétricos. Com a transmissão do sinal elétrico para o nervo, os estímulos podem ser enviados até o cérebro, onde são decodificados e o indivíduo volta a ouvir. “O implante é composto por uma unidade interna, implantada cirurgicamente por baixo da pele, e outra externa. A parte interna possui eletrodos, um receptor, uma antena e um imã. A antena capta os sinais elétricos e os eletrodos se conectam ao receptor, que tem como função a decodificação dos sinais”, esclarece.

O imã fixa a unidade externa na cabeça, composta por uma antena trasmissora, um microfone e um processador de fala. Estes componentes são a parte visível do implante no paciente. O microfone capta e transmite os sons do ambiente para o processador de fala, que transforma os ruídos em impulsos elétricos e os envia para a antena transmissora. “A antena transporta o sinal até a unidade interna, onde os sons são decodificados e há a estimulação do nervo auditivo. O restante do processo fica por conta do cérebro, que interpreta os sons”, explica.

A cirurgia para colocação do implante é delicada, pois exige a abertura de uma área próxima ao nervo facial. Rita destaca que a experiência dos médicos e a tecnologia tem assegurado o sucesso da intervenção. “O implante coclear é uma das estratégias mais avançadas para o tratamento da surdez. Graças a uma complexa tecnologia, o ouvido biônico é capaz de restaurar a audição”, aponta a médica, integrante da Equipe de Implante Coclear dos hospitais Pequeno Príncipe e Iguaçu. Rita avalia os candidatos ao implante de ouvido, especialmente os que se queixam de zumbido e tontura.

Antes da indicação, o paciente realiza diversos exames e testa outros tipos de tratamento para a deficiência auditiva. Em caso de insucesso, o paciente é avaliado por uma equipe de profissionais que analisa a viabilidade do procedimento. “São analisados diversos critérios e a avaliação é rigorosa. Em geral, os pacientes com mais chances de serem indicados para o implante coclear tem surdez severa bilateral que não foram beneficiados com o uso do aparelho auditivo. Quanto maior for o tempo de surdez, mais difícil será a reabilitação”, observa.

Segundo Rita, os pacientes com menos de 10 anos de surdez apresentam bons resultados com o implante coclear. Crianças que nasceram surdas e receberam tratamento precoce também exibem resultados positivos. “O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento gratuitamente. Para que o tratamento seja eficaz, é fundamental que o paciente seja atendido por uma equipe interdisciplinar durante o período de reabilitação, pois o cérebro vai aprender a ouvir de outra forma”, acrescenta a especialista, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PARCERIA COOPSAÚDE E CENTRO DE FISIOTERAPIA


A Diretoria Coopsaúde assinou um contrato de parceria com o Centro de Fisioterapia Pilates.


A parceria visa conceder benefícios em forma de desconto para todos os seus cooperados e seus dependentes e demais funcionários da Choc. Garoto, nos serviços de saúde prestados pelo Centro de Fisioterapia.

Para obter os descontos que serão expostos em tabela abaixo, bastará o interessado identificar-se ao dirigir-se à clínica apresentando o crachá funcional e dizer que teve conhecimento dos descontos através deste anúncio, podendo ser: No Blog da Cooperativa, no seu jornal informativo ou nos murais da empresa. 

TABELA DE VALORES CENTRO DE FISIOTERAPIA PILATES

AULA EXPERIMENTAL: GRÁTIS

PREÇO NORMAL
• 2X/SEMANA = 160,00
• 3X/SEMANA = 210,00

VALORES COM DESCONTO DA PARCERIA (20,00 DE DESCONTO)
• 2X/SEMANA = 140,00
• 3X/SEMANA = 190,00

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: SEGUNDA A SEXTA 07:00 – 12:00 E 15:00 – 20:00

FISIOTERAPEUTA RESPONSÁVEL Dra Daniela Ferreira Luduvico

ATENDIMENTO
• 1 HORA DE AULA
• HORÁRIOS AGENDADOS
• MÁXIMO DE 3 ALUNOS POR HORÁRIO
• ESTEIRA ERGOMÉTRICA PROFISSIONAL
• AMBIENTE CLIMATIZADO E CONFORTÁVEL

LOCALIZAÇÃO/CONTATO
END.: RUA BARIRI, 447 – GLÓRIA – VILA VELHA (SEGUNDA RUA A
DIREITA ATRÁS DO BANCO DO BRASIL)
TELEFONES: (27) 3319-0470/3033-7810/8116-7958

ANS define regras de reajuste para planos de saúde coletivos com menos de 30 beneficiários




Brasília – Operadoras de planos de saúde coletivos com menos de 30 beneficiários terão que agrupar esses contratos e definir um reajuste único, de acordo com resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada hoje (25) no Diário Oficial da União.
Por meio de nota, a ANS informou que a medida oferecerá maior equilíbrio no cálculo do reajuste. “É importante ressaltar que a ANS não definirá os percentuais de reajuste desses planos, mas as regras para o cálculo”, explicou o órgão.
“Com a nova determinação, a ANS busca tornar mais estável o reajuste desses contratos, além de aumentar a competitividade entre as operadoras, oferecendo maior poder de escolha aos beneficiários”, completou.
Os reajustes anuais a serem aplicados a partir de maio de 2013, de acordo com o órgão, já devem observar a nova regra. As operadoras terão seis meses para comunicar as alterações às pessoas jurídicas contratantes.
Dados da agência indicam que os planos coletivos com menos de 30 beneficiários representam 85% dos contratos de planos de saúde no país, com cerca de 2 milhões de usuários.
Confira a lista de perguntas e respostas elaborada pela ANS para esclarecer dúvidas.
Paula Laboissière (Agência Brasil) Edição: Lílian Beraldo

sábado, 15 de setembro de 2012

Cancelamento dos Plano de Saúde



Contratos Coletivos - A prática ilegal e abusiva dos planos de saúde

A lei federal 9.656/98, que dispôs sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, estabeleceu, no artigo 13, parágrafo único, inciso II, a vedação da suspensão ou rescisão unilateral do contrato dos planos e seguros de saúde contratados unilateralmente, salvo por não-pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, estabelecendo, não obstante, no caput, a renovação automática de todos os produtos de que trata a lei, quer contratados individualmente, quer coletivamente.

A facilitar o melhor entendimento, transcrevemos abaixo a supracitada norma:

“Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovação.
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de um ano, sendo vedadas:
(...)
II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de inadimplência”.

Pois bem, valendo-se de uma interpretação contrario sensu, em nosso sentir ilegal e inconstitucional, os seguros de saúde - que, a cada dia, arrecadam dos consumidores vultosas quantias de dinheiro - têm determinado a revogação unilateral do contrato de seguro quando contratos de forma coletiva, colocando em total insegurança a maior parte de nosso povo, haja vista que a contratação coletiva, nos dias atuais, é, sem dúvida alguma, a que impulsiona o “mercado da saúde”.

Com efeito, não respeitam a vida dos consumidores, a grande maioria idosos, mesmo em tratamento contra doenças graves.

Essa interpretação, a bem da verdade, viola a Constituição, o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor, a Lei 9656/98, o Estatuto do Idoso (Lei 10741/2003) e os princípios da dignidade humana, da função social do contrato, da boa-fé objetiva e da vedação ao abuso do poder econômico.

A Constituição da República garante a todos uma vida digna, e de tal fundamento decorre o direito fundamental social à saúde (arts. 1.º, “caput”, III, e 6.º). Além disso, a saúde é direito de todos e dever do Estado, a quem cabe a regulamentação, fiscalização e controle (arts. 196 e 197).

O artigo 421 do Código Civil estabelece que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Assim, o contrato não pode ser visto tão-somente como um instrumento de circulação de riquezas, mas também como de desenvolvimento social, visto que o interesse das partes contratantes não pode contravir a valores constitucionais, como por exemplo, a defesa do consumidor (arts. 5.º, “caput”, XXXII, e 170, “caput”, V, da Constituição). Em que pese o interesse econômico das empresas de seguro de saúde, é mais relevante a proteção que deve ser conferida consumidores, grande maioria idosos, que têm posição vulnerável na relação jurídica (art. 4.º, I, da Lei 8078/90), sobretudo porque o objeto principal do negócio jurídico é a saúde, direito fundamental social.

Já os artigos 113 e 422 do Código Civil consagram o princípio da boa-fé objetiva, segundo o qual são esperados, por parte dos contratantes, atos que denotem lealdade e respeito típicos do homem comum, conforme a concepção cultural vigente em determinada sociedade. Em outras palavras, o comportamento das pessoas que contratam deve demonstrar eticidade. Por ser objetiva, a boa-fé é avaliada conforme as atitudes tomadas antes, durante a execução e após a extinção dos contratos. Consequentemente, surgem os deveres jurídicos anexos ou de proteção, entre eles os de lealdade, confiança recíproca e assistência. A atitude da ré, de repentinamente resilir o contrato, viola a boa-fé objetiva e descumpre os deveres jurídicos anexos, pois quebra a confiança que os demandantes depositam na execução de um contrato que visava à proteção de sua saúde e os deixaria sem assistência, pois a contratação de novo seguro importará na observância de novo prazo de carência ao qual a maioria dos idosos não podem se submeter.

A doutrina aponta como um desdobramento da boa-fé objetiva o subprincípio denominado de “tu quoque”, segundo o qual são ilícitas situações em que uma das partes surpreende a outra ao colocar esta em situação de extrema desvantagem, rompendo o valor da confiança.

Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, o Superior Tribunal de Justiça já consagrou o entendimento quanto à integral aplicação daquele diploma legal aos contratos de seguro saúde, consoante a Súmula 469 (“Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde”).

Nesse sentido, vale dizer que o artigo 51, “caput”, XI, da mencionada lei estabelece que é nula de pleno direito, em razão de abusividade, a cláusula contratual que autorize o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor.

Além disso, o inciso IV do mesmo artigo reputa abusiva a cláusula que coloque o consumidor em desvantagem exagerada ou seja incompatível com a boa-fé e a equidade.

A Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde, estabelece em seu art. 13, parágrafo único, II:
“Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovação.
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de um ano, sendo vedadas:
(...)
II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de inadimplência”.

Tal determinação visa a garantir o direito dos consumidores à saúde, impedindo que o contrato seja rescindido de forma unilateral, por força de deliberação arbitrária da seguradora, sem a concordância do segurado. Ou seja, é vedado o cancelamento do plano de saúde por decisão única e exclusiva da operadora do plano de saúde.

Embora o parágrafo único faça menção somente à contratação individual, não há razão para não aplicá-lo aos contratos coletivos; ao contrário, a aplicação é de rigor, quer pela analogia, quer pelos fins sociais da lei ou, ainda, por meio de interpretação decorrente dos princípios constitucionais e gerais do Direito.

Com efeito, a lei se omite quanto à possibilidade ou não de resilição unilateral do plano privado de assistência à saúde coletivo por adesão. Quando há lacuna na lei, o artigo 4.º da Lei de Introdução ao Código Civil determina que o juiz aplique, por analogia, disposição legal que incida sobre casos assemelhados. Logo, aplica-se a vedação de resilição unilateral, prevista no inciso II do parágrafo único do artigo 13 da Lei 9656 aos contratos coletivos, como, aliás, tem decidido o E. Tribunal de Justiça de São Paulo:

9072697-27.2004.8.26.0000 Apelação
Relator(a): Gilberto de Souza Moreira
Comarca: São Paulo
Órgão julgador: 7ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 10/08/2011
Data de registro: 22/08/2011
Outros números: 994040775530
Ementa: PLANO DE SAÚDE - CONTRATO COLETIVO - É abusiva a cláusula contratual que confere ao plano de saúde a possibilidade de rescindir o contrato unilateralmente - RECURSO NÃO PROVIDO.
0104030-09.2011.8.26.0000 Agravo de Instrumento
Relator(a): José Joaquim dos Santos
Comarca: São Bernardo do Campo
Órgão julgador: 2ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 09/08/2011
Data de registro: 12/08/2011
Outros números: 01040300920118260000
Ementa: Plano de saúde. Preliminar de irregularidade da representação processual afastada. Questão que deve ser analisada com primazia pelo juízo "a quo". Rescisão unilateral e imotivada do plano durante internação do autor. Aplicação dos ditames do CDC. A aparente proteção exclusiva do art. 13, parágrafo único, inciso II, aos contratos individuais, estende-se também aos contratos coletivos por adesão, sob pena de ferir gravemente todo o sistema protetivo tanto do Código de Defesa do Consumidor como da Lei n° 9656/98. Nos contratos coletivos o beneficiário final é o consumidor, tal qual nos contratos individuais ou familiares. Presentes os requisitos do artigo 273 do CPC, deve-se manter a tutela antecipada deferida. Necessidade de resguardar o direito à vida. Decisão mantida. Recurso improvido.
9114741-85.2009.8.26.0000 Apelação
Relator(a): Grava Brazil
Comarca: São Caetano do Sul
Órgão julgador: 9ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 23/11/2010
Data de registro: 27/01/2011
Outros números: 994093004367
Ementa: Plano de saúde - Contrato coletivo rescindido pela seguradora - Pretensão deduzida por beneficiária, visando a manutenção do plano, em caráter individual, independente da observância dos prazos de carência - Procedência - Inconformismo - Desacolhimento - Controvérsia acerca da possibilidade de rescisão unilateral em contratos de saúde coletivos - Razões daqueles que acenam com a impossibilidade de rescisão imotivada unilateral que se prestam a fundamentar o acolhimento da pretensão da apelada - Rescisão imotivada - Autonomia da vontade que deve sucumbir à função social do contrato - Apelada que necessita dos serviços médicos, por ser portadora de câncer, cujo tratamento iniciou-se na vigência da apólice - Necessidade de preservação da vida e saúde da apelada - Sentença mantida - Recurso desprovido.
9090235-45.2009.8.26.0000 Apelação / Planos de Saúde
Relator(a): Donegá Morandini
Comarca: São Paulo
Órgão julgador: 3ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 01/06/2010
Data de registro: 14/06/2010
Outros números: 0677215.4/9-00, 994.09.288287-6
Ementa: Plano de saúde. Contrato coletivo. Rescisão unilateral pela operadora. Descabimento. Incidência do disposto no artigo 13, inciso II, da Lei 9.656/98, aplicável, por analogia, aos contratos coletivos. Denuncia vazia pela operadora. Hipótese que não autoriza a rescisão unilateral do contrato. Abusividade reconhecida. Função social do contrato prevista no artigo 421 do Código Civil, que recomenda a manutenção do contrato. Sentença mantida. APELO IMPROVIDO.
0123782-69.2008.8.26.0000 Apelação Cível / SEGURO SAÚDE
Relator(a): Maia da Cunha
Comarca: Lucélia
Órgão julgador: 4ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 24/04/2008
Data de registro: 07/05/2008
Outros números: 5550434300, 994.08.123782-6
Ementa: Convênio médico. Seguro saúde. O art. 13 da Lei n° 9656/98 ao falar em renovação automática dos contratos de seguro saúde vedou a rescisão unilateral por parte da prestadora de serviços e tornou obrigatória a renovação contratual à qual não se pode furtar a seguradora. A aparente proteção exclusiva do art. 13, parágrafo único, inciso II, aos contratos individuais, estende-se também aos contratos coletivos por adesão, sob pena de ferir gravemente todo o sistema protetivo tanto do Código de Defesa do Consumidor como da Lei n° 9656/98. Nos contratos coletivos o beneficiário final é o consumidor, tal qual nos contratos individuais ou familiares. A interpretação restritiva daria ensejo a abusos que feririam gravemente o direito dos conveniados, que, quando menos esperassem, enfermos ou não, estariam sem nenhuma assistência médica. Recurso improvido.
Ademais, de acordo com os arts. 5º da Lei de Introdução ao Código Civil e 6.º da Lei 9099/95, o juiz deverá interpretar a lei de acordo com os fins sociais a que ela se destina.
Ora, o fim social da Lei 9656 é a proteção do consumidor do plano de saúde. Como não há diferença entre o consumidor do plano coletivo e do individual, a única interpretação possível a atender os indigitados fins é aquela que aplique a vedação de resilição unilateral também aos contratos coletivos.
Entender de forma diversa, por outro lado, seria incompatível com o entendimento atual de que a interpretação da legislação ordinária deve ser feita conforme a Constituição e os princípios jurídicos (o que se denomina de “neoconstitucionalismo”). Por esse motivo, concluir que é possível a resilição unilateral dos contratos coletivos de plano de saúde viola a dignidade humana, o direito à saúde, à vida, à proteção ao consumidor, à proteção ao idoso e permite também o abuso do poder econômico por parte de grandes empresas (art. 173, § 4.º, Constituição).
O já citado artigo 6.º da Lei 9099/95 diz que o juiz deverá adotar em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime.
Ao pensarmos em justiça e equidade, devemos concluir que não pode ser vislumbrado somente o aspecto econômico da questão. A operadora do seguro de saúde não trata de bens e serviços supérfluos, mas sim de um direito fundamental, a saúde, razão pela qual não se pode olvidar da função social da empresa. É curioso que, no momento da contratação coletiva, as empresas demonstrem grande interesse em angariar o maior número possível de pessoas e, quando não lhes seja mais conveniente, simplesmente deixem ao abandono todos os consumidores.
Não procede o argumento de que a intervenção judicial, ao ordenar a manutenção do contrato, desestimularia as empresas a pretender celebrar outros contratos coletivos. Se levarmos a questão por esse caminho, deve-se também pensar que permitir a resilição unilateral, em prejuízo a um grande grupo de consumidores, também levaria a sociedade a ter desconfiança nos planos coletivos e, conseguintemente, perder o interesse em tal tipo de contratação. De qualquer forma, haveria prejuízo ao mercado.
Como a grande maioria dos contratos disponíveis ao consumidor é de natureza coletiva, permitir a sua resilição unilateral transformará em regra aquilo que deveria ser exceção, acarretando um abuso de poder econômico.
Para finalizar, convém observar que o seguro tem como essência a proteção a um risco. Assim, notadamente se a contingência coberta ocorrer durante a execução da avença, não pode a ré furtar-se à cobertura prevista, sob pena de ficar a seu alvedrio o adimplemento da obrigação, de forma potestativa.
Os consumidores idosos tampouco podem deixar de invocar a proteção do Estatuto do Idoso, que lhes confere todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade (art. 2.º).
Por outro lado, é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à cidadania, à dignidade e ao respeito (art. 3.º).
Outrossim, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência ou crueldade (art. 4.º). É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso (§ 1.º do mesmo artigo).

O artigo 8º, por sua vez, estabelece que o envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social. Já o artigo 9º determina ser obrigação do Estado garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

Consoante o artigo 10: É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
Portanto, permitir que a operadora de seguro de saúde rescinda o contrato de tais consumidores, com certeza, transgredirá todos os direitos e garantias previstos no Estatuto do Idoso. 
Constitui, aliás, crueldade ao idoso, rechaçada pela lei 10741/2003, a interrupção de seguros de saúde em tais casos.
Em face de todo o exposto, a interpretação que permite a resolução unilateral do contrato coletivo de seguros de saúde é abusiva, imoral, ilegal e inconstitucional, devendo ser discutida pelos consumidores e rechaçada pelo Poder Judiciário.
Bibliografia:
BENJAMIN, Antônio Herman V.; MARQUES, Cláudia Lima e BESSA, Leonardo. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
BENJAMIN, Antônio Herman V.; MARQUES, Cláudia Lima e MIRAGEM, Bruno. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
NUNES, Luiz Antônio Rizzato. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: 3ªed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Fabio Camacho Dell'Amore Torres é procurador federal.
Revista Consultor Jurídico, 16 de fevereiro de 2012

domingo, 15 de julho de 2012

Consumidor deve ficar atento a reajuste de plano de saúde coletivo, alerta Idec


O consumidor deve tomar certos cuidados ao contratar um plano de saúde coletivo. No primeiro momento, os planos coletivos aparentam ser mais vantajosos que um plano individual, por não exigir carência, mas podem acabar saindo mais caro. O alerta é do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
O instituto chama a atenção para o fato de que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não regula os reajustes dos planos coletivos, somente dos individuais. Para a advogada do Idec, Joana Cruz, o governo também deveria intervir no mercado coletivo, que responde por cerca de 80% dos usuários de planos de saúde no país.
Enquanto o índice de reajuste dos planos individuais,determinado pela ANS, será de até 7,93%, os planos coletivos têm reajustes livres, deixando os consumidores desamparados”, destacou a advogada, especializada em saúde suplementar.
Segundo Joana Cruz, ao buscar um plano coletivo, o consumidor deve buscar saber os percentuais de reajustes nos últimos anos e de quanto deverá ser o próximo aumento, para não ser pego de surpresa com valores bem acima da inflação.
De acordo com a ANS, os reajustes dos planos coletivos não são regulados pela agência por tratarem-se de relações entre pessoas jurídicas (operadora e empresas, por exemplo), que têm grande poder de barganha e negociação, ao contrário do usuário individual. Além disso, segundo a agência, a modalidade coletiva não exige prazo de carência, possibilitando ao usuário migrar para outra operadora que apresentar mensalidade menor.
Outro alerta do Idec é sobre os reajustes dos planos individuais acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que acarretaria, a longo prazo, um comprometimento cada vez maior da renda dos clientes. “Temos estudos mostrando que, em 30 anos, o plano de saúde vai absorver 50% da renda do usuário”, frisou a advogada do instituto.
A ANS reconhece que os reajustes dos planos individuais são mais altos que o IPCA, porém argumenta serem abaixo do rendimento nominal médio do trabalhador e dos índices de variação de preços de produtos e serviços médicos, odontológicos e laboratoriais.
Na página da ANS, há informações sobre contratação de planos de saúde.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Reajuste de planos de saúde é fixado pela ANS em no máximo 7,93%




A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 7,93% o índice máximo de reajuste dos planos de saúde individuais ou familiares, contratados a partir de janeiro de 1999. O reajuste é válido para os planos contratados entre maio de 2012 e abril de 2013. Segundo a agência, o aumento incidirá sobre os contratos de aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

A ANS recomenda que os consumidores observem os próximos boletos e verifiquem se o valor corrigido corresponde ao porcentual de 7 93% e se o aniversário do contrato ocorre a partir de maio.

Em caso de dúvida, os consumidores devem entrar em contato com a agência por meio do Disque-ANS (0800 701 9656); pela Central de Atendimento ao Consumidor, no endereço www.ans.gov.br; ou pessoalmente, em um dos 12 Núcleos da ANS distribuídos pelo País. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cientistas anunciam ter completado identificação do microbioma humano


Pessoa saudável tem 10 mil espécies de microorganismos em si, diz estudo.
Projeto teve participação de quase 80 instituições multidisciplinares.

Um grupo de cientistas anunciou nesta quarta-feira (13) a identificação do microbioma humano, ou seja, dos trilhões de bactérias e vírus que povoam as diferentes partes do corpo, e de seus genomas, e elaboraram o mapa com sua localização.
O Projeto do Microbioma Humano, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (em inglês NIH), anunciou os resultados da pesquisa em uma teleconferência simultânea à publicação de artigos nas revistas "Nature" e "PLoS", da Academia Americana de Ciências.
Do projeto, participaram quase 80 instituições de pesquisa que trabalharam durante cinco anos com um subsídio de US$ 153 milhões (R$ 316 milhões) do Fundo Comum do NIH.
O corpo humano adulto e saudável abriga dez vezes mais micróbios do que células humanas, e esse contingente inclui arqueobactérias, vírus, bactérias e micróbios eucarióticos, cujo genoma, combinado, é muito maior que o genoma humano.
Ao todo, uma pessoa saudável tem cerca de 10 mil espécies diferentes de microorganismos espalhadas pelo seu corpo.
 À esquerda, imagem de bactérias Staphylococcus epidermidis, em verde, feitas com microscópio eletrônico; à direita, a bactéria Enterococcus faecalis, que vive no aparelho digstino humano; os dois organismos são alguns dos estudados pelo projeto (Foto: AP)À esquerda, imagem de bactérias 'Staphylococcus epidermidis', em verde, feitas com microscópio eletrônico; à direita, a bactéria 'Enterococcus faecalis', que vive no aparelho digstino humano; os dois organismos são alguns dos estudados pelo projeto (Foto: AP)
'Como os exploradores do século 15 que descreviam os contornos de um continente recém-descoberto, os pesquisadores deste projeto empregaram uma nova estratégia tecnológica para definir integralmente, pela primeira vez, o panorama microbial normal do organismo humano', disse o diretor do NIH, Francis Collins.
Para definir o microbioma humano normal, o grupo estudou 242 voluntários saudáveis (129 homens e 113 mulheres), dos quais obtiveram tecidos de 15 lugares do corpo masculino e de 18 do corpo feminino. Foram tomadas até três mostras de cada voluntário em lugares tais como vagina, boca, nariz, pele e intestino.
Os artigos publicados proporcionam um panorama integral da diversidade dos micróbios em 18 lugares diferentes do corpo humano. Isso inclui genomas de referência de milhares de micróbios cultivados relacionados com o anfitrião, através de 3,5 terabases de sequências metagenômicas, conjuntos e reconstruções metabólicas, e um catálogos de mais de 5 milhões de genes de micróbios.
Os estudos incluem a descrição de mudanças na composição de várias comunidades microbiais em relação às condições específicas, por exemplo, o microbioma dos intestinos e a doença de Crohn, a colite ulcerosa e o adenocarcinona de esôfago.
Outro estudo se refere ao microbioma da pele e sua relação com a psoríase, a dermatite atópica e a imunodeficiência. Há também um artigo que se refere ao microbioma urogenital e sua vinculação com a história reprodutiva e sexual.
De acordo com a gerente do programa, Lita Proctor, os humanos não têm todas as enzimas necessárias para digerir a própria dieta. "Os micróbios em nosso corpo decompõem grande parte das proteínas, lipídios e carboidratos da dieta e os transformam em nutrientes que podemos absorver."
Além disso, Lita destacou que os micróbios produzem compostos beneficentes como as vitaminas e os antiinflamatórios que nosso próprio genoma não pode produzir.

sábado, 2 de junho de 2012

Colesterol tem influência na evolução do Alzheimer, diz pesquisa


Cientistas encontram ligação entre proteína da doença e o colesterol.
Evidência abre caminho para novos tratamentos contra o Alzheimer.



Estrutura tridimensional da proteína (em verde e azul)
aparece ligada ao colesterol (branco, preto e vermelho).
(Foto: Vanderbilt University)
Uma equipe de pesquisadores americanos descobriu que o colesterol tem papel importante na produção de uma proteína que destrói neurônios e é considerada a principal causa da doença de Alzheimer. A descoberta foi publicada nessa semana na revista “Science”.
O Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência, que leva a alterações progressivas da memória, de julgamento e raciocínio intelectual, e costuma acometer pessoas idosas.
A equipe de pesquisadores, comandada por Charles Sanders, do Centro de Biologia Estrutural, revelou a estrutura tridimensional de uma proteína que dá origem a outra chamada beta-amiloide, encontrada em exames feitos no cérebro de vítimas da doença.
Ao mapearem sua estrutura, por meio de uma ressonância magnética com dimensão microscópica, eles perceberam que o colesterol se ligava a uma parte dela.
“Há muito tempo que se pensa que, de alguma forma, o colesterol promove a doença de Alzheimer, mas os mecanismos não eram claros”, disse Sanders.
Pesquisas anteriores já haviam sugerido que o colesterol alto aumenta o risco de Alzheimer e tal evidência foi levada em conta pelos cientistas.
Segundo Sanders, a análise microscópica da molécula, que mostrou ambas coladas uma na outra, pode responder a questão e ter um papel decisivo na evolução do tratamento da doença.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Só 1 em cada 3 fumantes consegue abandonar o vício


  • O estudo apontou que mais de 30% chegaram a parar de fumar por um tempo, mas apenas 33,7% não retomaram o vício
    O estudo apontou que mais de 30% chegaram a parar de fumar por um tempo, mas apenas 33,7% não retomaram o vício
Passar por uma situação de estresse agudo, como perder o emprego, divorciar-se ou enfrentar a morte de um familiar, é a principal causa de recaídas para tabagistas em tratamento. Dos 820 pacientes analisados por um estudo do Instituto do Coração (Incor), 257 (31,3%) chegaram a parar de fumar por um tempo, mas retomaram o vício. E apenas 276 (33,7%) foram bem-sucedidos em largar o tabaco. Os demais ou abandonaram o tratamento ou nunca conseguiram deixar o fumo.

O levantamento, apresentado neste ano no congresso da Society for Research on Nicotine and Tobacco, nos Estados Unidos, analisou a evolução clínica de pacientes inscritos no Programa de Assistência ao Fumante (PAF) - um software desenvolvido pela cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Programa Ambulatorial de Tratamento do Tabagismo do Incor.

O programa permite a realização de análises retrospectivas do tratamento de cada paciente e busca características comuns àqueles que obtiveram sucesso ou insucesso no combate ao fumo. Outros dois gatilhos importantes apontados para a recaída, além do estresse agudo, foram a ansiedade intensa e o descuido (quando o paciente acredita que fumar um único cigarro não vai trazê-lo de volta ao vício).

“Conhecendo mais detalhes sobre o tabagismo, poderemos alertar os pacientes de como essas situações de estresse e ansiedade interferem no tratamento. Voltar a fumar, embora possa aliviar momentaneamente o sofrimento e o desconforto, não vai resolver o problema: vai criar mais um”, diz Jaqueline. As informações são do Jornal da Tarde.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Projeto fotografa há 2 anos lanche de fast-food que não apodrece


  • Imagem da fotógrafa Sally Davies comemora 2 anos de lanche do Mc Donald's que não apodrece
    Imagem da fotógrafa Sally Davies comemora 2 anos de lanche do Mc Donald's que não apodrece
A fotógrafa canadense, radicada em Nova York, Sally Davies celebrou nesta terça-feira (10) o segundo aniversário de seu projeto "Happy Meal" (Mc Lanche Feliz), que divulga na internet as imagens fotografadas quase diariamente de um hambúrguer comprado em 2010 em uma rede de fast-food e que, apesar da passagem do tempo, se conserva sem problemas.

"Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei. Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa", explicou a fotógrafa, que iniciou seu experimento fotográfico em 10 de abril de 2010, quando adquiriu o lanche infantil em um estabelecimento da rede McDonald's.

Desde aquele dia, Davies fotografou repetidamente os componentes do lanche - o hambúrguer, com seu pão, e as batatas fritas - para mostrar a reação dos alimentos à passagem do tempo e comprovar sua opinião de que os produtos não fazem bem para a saúde.

"Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural", explicou a artista, que constatou como nos 730 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.

Até agora, a única modificação maior é que o pão secou e se partiu em alguns pedaços, enquanto a carne do hambúrguer, após os primeiros dias, ficou "como uma pedra" e encolheu um pouco, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto.

Davies defende que os alimentos experimentaram certa desidratação mas não iniciaram nenhum processo de putrefação, o que indica as poucas qualidades nutricionais que pode ter "um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo".

Conhecido como "Happy Meal Project", o projeto já conta com centenas de fotografias que podem ser vistas no site de Sally e em suas contas no Facebook e no Flickr, onde chegou a ser um fenômeno viral.

Sally iniciou sua carreira artística como pintora há mais de três décadas e suas pinturas apareceram em várias séries de televisão, como a popular "Sex and the City", e ela adotou a fotografia há mais de 15 anos

domingo, 20 de maio de 2012

A Lista dos 10 piores alimentos para o ser humano


Por: Nadia Cozzi



Recebi um email sobre “Os 10 piores alimentos para o Ser Humano” e concordei com tudo o que foi escrito, mas fiquei pensando, como as pessoas que não tem o conhecimento das trocas que se pode fazer a favor de uma alimentação mais saudável, agiriam, provavelmente com pessimismo e com a famosa frase: “Ah se eu for pensar nisso não como mais nada”.
Mas não se deixe contaminar pelo pessimismo, criei dicas bem fáceis e criativas para você transformar estes alimentos em versões mais saudáveis e saborosas.Conheça o abaixo a lista feita pela nutricionista Michel Schoffro Cook e “soluções” para transforma-los.

10º lugar: Sorvete.

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e de saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
Solução: Pois bem, que tal um delicioso sorvete caseiro feito de inhame? Isso mesmo Inhame, dá a consistência perfeita, a liga, não tem sabor, portanto se harmoniza muito facilmente. Além disso, tem grandes propriedades nutricionais. Vale a pena experimentar, é muito fácil de fazer!
Sorvete de Inhame, ingredientes:
  • 500gr de inhame cozido e descascado
  • 02 latas de leite condensado
  • 01 garrafinha de creme de leite fresco
  • 01 colher de chá de baunilha
  • Modo de Preparar:
  • Bater tudo no liquidificador, a base do sorvete está pronta.
Colocando o sabor:
Baunilha: Acrescente no liquidificador 1 colher de café de baunilha
Chocolate: Acrescente no liquidificador 2 colheres de sopa de cacau em pó. Se quiser fazer o gênero Chocolate Chique, coloque amêndoas picadinhas , nozes, pedacinhos de chocolate amargo, ou o que preferir.
Frutas: acrescente à mistura do liquidificador 1 copo do suco da fruta de sua preferência.

9º lugar: Salgadinho de milho

Desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor ganho de peso e irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
Solução: É verdade o milho está quase todo transgênico, mas ainda temos a pipoca orgânica. Promova uma deliciosa rodada de pipoca de verdade, aquela da panela que faz barulho e convide a criançada para participar. Garanto que os salgadinhos serão esquecidos, pois o cheirinho e o carinho são muito mais irresistíveis.

8º lugar: Pizza

Nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas com farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
Solução: Ah também tenha dó pizza congelada,ninguém merece. Peça uma quentinha na pizzaria mais próxima (é menos prejudicial e bem mais gostosa) ou faça a sua própria massa e chame todo mundo para colocar o recheio favorito.
Aproveite e desvende novos sabores, tenha várias cumbucas com ingredientes diferentes: mussarela ralada, azeitonas pretas picadas, alho poro refogado, cogumelos no azeite, muito tomate orgânico temperado, folhinhas de rúcula e manjericão, ricota temperada, mussarela de búfala, e tudo o mais que a sua imaginação for capaz de criar. Aproveite e faça umas doces também: bananas ou maçãs cozidas com açúcar e canela, brigadeiro, goiabada e queijo branco.



7º lugar: Batatas fritas

Contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, mas também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas.
Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
Solução: Começo a pensar que o problema maior não são os industrializados, e sim os hábitos das famílias. Já que as crianças amam batatas fritas porque não usar batatas orgânicas fritas em óleo de girassol, feitas em casa lógico?
Conhecem as falsas batatas fritas? Aí vai a receita: Cozinhar ligeiramente as batatas cortadas em cubinhos, escorrer, salpicar sal marinho e jogá-las em óleo bem quente apenas para dourar. Pode ser feito com mandioquinha e mandioca também. É fritura, sim, mas bem menos perversa.

6º lugar: Salgadinhos de batata

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
Solução: O conselho do 5º lugar aqui também é válido.

5º lugar: Bacon

O consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.



4º lugar: Cachorro-quente

Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, também nos EUA, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
Solução para o 5º e 4º lugares: As carnes em geral são repletas de promotores de crescimento, às processadas ainda se acrescentam os aditivos químicos. Troque tudo isso por um lindo pão caseiro feito com linhaça e gergelim, aberto ao meio, coloque um ovo caipira frito na manteiga, rodelas de tomate temperado com azeite extra virgem, sal marinho e orégano. Acrescente fatias de mussarela ou queijo branco. Leve ao forno para derreter o queijo. Depois de tirar do forno acrescente 1 ou 2 folhas de alface. Coloque num prato bem bonito. Duvido que alguém reclame. Não gosta de ovo? Faça só com queijo.

3º lugar: Donuts (rosquinhas fritas)

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans – o pior tipo de gordura que você pode ingerir. Essas substâncias estão relacionadas a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada.
Solução: Um bolo caseiro substitui muito bem essas rosquinhas horrorosas, puro açúcar. Temos como opção um bolo de chocolate, preferência nacional, mas pode ser de fubá, cenoura, laranja, baunilha.


2º lugar: Refrigerante

De acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola (www.mercola.com), uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet

É o pior alimento de todos os tempos. Além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte. Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio.
Solução para o 2º e 1º lugares: Sucos, sucos e sucos de frutas. Vitaminas com leite e frutas, banana e chocolate. Deixe seu filho conhecer novos sabores, ofereça, coloque em copos e jarras chamativos, canudos, guardanapos engraçados, mesas enfeitadas. Pense bem, as propagandas e as embalagens são muito mais gostosas que a bebida ou a comida em si, será que não está faltando charme em sua mesa? Será que o belo não está sendo esquecido em função da praticidade? Comemos primeiro pelos olhos, sempre. Capricho, carinho e atenção são os melhores condimentos.
Lembrando: a Natureza cobra, e somos parte dela, nossa natureza é um alimento puro, vivo, com a energia do carinho na escolha, na preparação e no servir.Reveja seus valores nutricionais, converse com seu filho sobre os problemas causados pelo alimento no Ser Humano e no Meio Ambiente. Vale dedicar um pouco mais de tempo para o alimento, o resultado aparece na Saúde e na Consciência.
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