quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Aumento Peniano – Mitos e Muitas Verdades 2

Por: *Dr. Fernando Almeida

Tenho visto muitos comentários no meu blog sobre o artigo “aumento peniano – mitos e muitas verdades "Aumento peniano mitos e muitas verdades". Desta forma, resolvi escrever novo post, com intuito de esclarecer o público que tem visitado site. Nos últimos anos, esse assunto tem sido objeto de propaganda em inúmeras clínicas e “websites” que anunciam técnicas e métodos mirabolantes prometendo a possibilidade de aumento peniano. Devido esses anúncios, alguns adolescentes e adultos com pênis de tamanho normal acabam sendo seduzidos por esses anúncios e embarcam em promessas infundadas e com destino incerto.
Primeiramente é importante estabelecer o tamanho normal do pênis. Esse assunto é alvo de grande interesse para muitas pessoas. Algumas consideram ter um pênis de um sinal de masculinidade, outras consideram que seus pênis são muito pequenos para satisfazer as pessoas com quem fazem sexo. Estas inseguranças levaram ao surgimento de muitas crenças errôneas sobre o tamanho do pênis e à criação de uma indústria completamente voltada para o aumento do pênis.
O tamanho médio do pênis no início da puberdade é de 6 cm (2,4 polegadas), atingindo o tamanho adulto cerca de 5 anos depois. A curva de crescimento do pênis foi está descrita desde 1943. Em geral, após a puberdade, os estudos mostram que o tamanho do pênis está entre 12 e 14 cm com um desvio padrão de 1,5 a 2 cm. Em um estudo publicado em 1996, encontrou-se que a média do pênis ereto era de 13 cm. Em outro estudo publicado em 2000, os pesquisadores encontraram que a média do pênis ereto era de 13,6 cm.
Alguns poucos casos apresentam uma condição conhecida como micropênis, que é normalmente referido no contexto médico como uma condição de um pênis cujo comprimento quando esticado flácido seria 2,5 desvios padrão abaixo do tamanho médio para a faixa etária.
Desta forma, muito poucos casos necessitam de tratamento médico devido um pênis de tamanho abaixo dos padrões de normalidade. Mesmo para esses casos as técnicas disponíveis apresentam resultados parciais. Para apoiar meu ponto de vista, vou mostrar algumas opiniões de especialistas ao redor do mundo.
Em um artigo publicado na revista Nat Clin Pract Urol. 2005 Mar;2(3):114-5, intitulado “Cirurgia para aumento de pênis – Fato ou Ilusão ? Os Drs. Vardi e Lowenstein, declaram: “ Infelizmente não existem dados disponíveis com relação as técnicas para aumento de pênis que descrevam com critério as taxas de sucesso ou complicações.” Declaram ainda: “Até o presente momento não existem dados suficientes para estabelecer a segurança e efetividade das técnicas para aumento de pênis.
Em outro artigo publicado na revista Eur Urol. 2006 Apr;49(4):729-33, pelo Dr. Vardi e intitulado: O aumento de pênis é um procedimento ético para pacientes com pênis de tamanho normal? O autor declara: “ Os homens que procuram por essa cirurgia têm expectativas não realísticas sobre o procedimento”. E ainda, “Esses pacientes devem ser desencorajados de realizar tal procedimento e devem ser encaminhados para aconselhamento psicológico”. “Não existe comprovação científica de que esses procedimentos tenham resultado satisfatório”.
“ A maioria dos pacientes submetidos a esses procedimentos não se tornam satisfeitos”. Além desses relatos de estudiosos no assunto, existem outros vários artigos mostrando a precariedade dos procedimentos para aumento de pênis.
Desta forma, fica claro que qualquer pessoa que se sujeite a realizar uma cirurgia ou qualquer intervenção com objetivo de aumento peniano, especialmente aquelas pessoas que possuem um pênis de tamanho normal, estará investindo em algo com futuro incerto e resultados duvidosos.
Em resumo, não se deixe levar por promessas infundadas. Se existisse alguma tratamento realmente efetivo para levar a um aumento peniano satisfatório. Isso já estaria publicado nas melhores revistas científicas do mundo.

*Prof. Dr. Fernando Almeida   (CRM-SP 95.644)
Antes de iniciar o atendimento de pacientes em sua clínica privada, o Prof. Dr. Fernando Almeida dedicou-se ao ensino, pesquisa e aperfeiçoamento dentro da urologia.

Desta forma, após a Residência Médica e obtenção do Título de Especialista, iniciou o Doutorado sob a Orientação do Prof. Dr. Homero Bruschini. Logo após o seu concluindo o Doutorado, mudou-se para Los Angeles - Ca para desenvolver trabalho de Pós Doutorado (bolsista do CNPq) sob orientação do Dr. Shlomo Raz e Larissa Rodriguez por dois anos.

Ao retornar ao Brasil, iniciou suas atividades na Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM), onde permanece até hoje.

  • Chefe dos Setores de Disfunção Miccional, Urologia Feminina e Urodinamica da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM)
  • Livre-docência pela Universidade Federal de São Paulo - 2008
  • Médico Urologista Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia - 1999
  • Doutorado em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo - 2001
  • Pós Doutorado em Urologia pela Universidade da Califórnia - Los Angeles- 2003
  • Membro Correspondente da American Urological Association>
  • Membro da International Continence Socyety
  • Membro da Society for Urodynamic and Female Urology

Aumento de pênis, mitos e muitas verdades.

Por: *Dr. Fernando Almeida
 
Tenho notado grande numero de propagandas na internet referindo ou prometendo a possibilidade de aumento peniano. A maioria patrocinada por sites leigos e algumas, por incrível que pareça em sites médicos.
Recentemente, recebi alguns jovens, em meu consultório, com pênis de tamanho normal, que vieram para uma avaliação. Na verdade vieram para uma segunda opinião. Esses jovens haviam procurado outros profissionais que lhe garantiram um aumento peniano. Por esse motivo, decidi escrever esse artigo, para tentar esclarecer as pessoas que pretendem embarcar nessa jornada com destino incerto e também Pais de adolecentes que desejam esse tipo de tratamento.
Para apoiar meu ponto de vista, vou mostrar algumas opiniões de especialistas ao redor do mundo.
Em um artigo publicado na revista (Nat Clin Pract Urol. 2005 Mar;2(3):114-5), intitulado “ Cirurgia para aumento de pênis- Fato ou Ilusão ? os Drs. Vardi e Lowenstein, declaram “ Infelizmente não existem dados disponíveis com relação as técnicas para aumento de pênis que descrevam com critério as taxas de sucesso ou complicações.”
Declaram ainda: “ Até o presente momento não existem dados suficientes para estabelecer a segurança e efetividade das técnicas para aumento de pênis.
Em outro artigo publicado na revista (Eur Urol. 2006 Apr;49(4):729-33, pelo doutor Vardi e intitulado: O aumento de pênis é um procedimento ético para pacientes com pênis de tamanho normal? “. O autor declara: “ Os homens que procuram por essa cirurgia têm expectativas não realísticas sobre o procedimento”.
“Esses pacientes devem ser desencorajados de realizar tal procedimento e que devem ser encaminhados para aconselhamento psiquiátrico”.
“ Não existe comprovação cientifica de que esses procedimentos tenham resultado satisfatório”. “ A maioria dos pacientes submetidos a esses procedimentos não se tornam satisfeitos”.
Além desses relatos de estudiosos no assunto, existem outros vários artigos mostrando a precariedade dos procedimentos para aumento de pênis.
Desta forma, fica claro que qualquer pessoa que sujeite-se a realizar uma cirurgia desse tipo esta mal informada e deve estar ciente de que ela estará investindo em algo com futuro incerto.
Em resumo, não se deixem levar por promessas infundadas. Se existisse alguma tratamento realmente efetivo para levar a um aumento peniano satisfatório. Isso já estaria publicado nas melhores revistas cientificas do mundo.

*Prof. Dr. Fernando Almeida   (CRM-SP 95.644)
Antes de iniciar o atendimento de pacientes em sua clínica privada, o Prof. Dr. Fernando Almeida dedicou-se ao ensino, pesquisa e aperfeiçoamento dentro da urologia.

Desta forma, após a Residência Médica e obtenção do Título de Especialista, iniciou o Doutorado sob a Orientação do Prof. Dr. Homero Bruschini. Logo após o seu concluindo o Doutorado, mudou-se para Los Angeles - Ca para desenvolver trabalho de Pós Doutorado (bolsista do CNPq) sob orientação do Dr. Shlomo Raz e Larissa Rodriguez por dois anos.

Ao retornar ao Brasil, iniciou suas atividades na Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM), onde permanece até hoje.

  • Chefe dos Setores de Disfunção Miccional, Urologia Feminina e Urodinamica da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM)
  • Livre-docência pela Universidade Federal de São Paulo - 2008
  • Médico Urologista Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia - 1999
  • Doutorado em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo - 2001
  • Pós Doutorado em Urologia pela Universidade da Califórnia - Los Angeles- 2003
  • Membro Correspondente da American Urological Association>
  • Membro da International Continence Socyety
  • Membro da Society for Urodynamic and Female Urology

Infecção Urinária – Cistite e Pielonefrite.

A infecção do trato urinário (ITU) constitui uma das principais causas de consulta na prática médica, só perdendo para as infecções respiratórias.
As ITUs podem manifestar-se em qualquer idade. Entretanto, existe uma maior prevalência em três grupos etários: crianças até os seis anos de idade, mulheres jo­vens com vida sexual ativa e na população com mais de sessen­ta anos de idade. As infecções do trato urinário (ITUs) são mais comuns em mulheres do que em homens exceto nos primeiros 2 anos de vida. 25-30% das mulheres entre 30-40 anos de idade apresentam ITU e após tratamento a chance de uma recidiva é de 25%. A prevalência da ITU aumenta com a idade devido, principalmente, a diminuição hormonal.
Define-se como infecção urinária a presença de microorganismos no trato urinário (rins, sistema coletor, bexiga, próstata e uretra), geralmente provocadas por bactérias, porém fungos e vírus também podem ser agentes etiopatogênicos.
A urina é habitualmente estéril em decorrência da presen­ça de mecanismos de defesa inerentes ao trato urinário evitando a invasão bacteriana. As ITUs surgem quando ocorre desequilíbrio entre agressividade bacteriana e os mecanismos de proteção local. ITU é causada por uma colonização bacteriana do trato urinário (inicialmente uretra e bexiga podendo progredir até os rins). A bactéria mais comum é a E. Coli, sendo responsáveis por 70-80% das infecções.
Nas mulheres com baixa hormonal (menopausa), ocorre mudança da flora vaginal normal, levando a uma maior propensão de colonização local por bactérias intestinais. Além disso, mulheres com quadro de perda urinária em uso de absorventes podem apresentar maior predisposição a ITU. Nos homens com mais de 50 anos de idade, a hiperplasia prostática benigna pode ocasionar obstrução infra veiscal o crescimento da próstata levando a uma dificuldade de esvaziamento vesical. Esses indivíduos podem apresentar de resíduo urinário pós miccional e diminuição do jato urinário levando a um aumento na prevalência de ITU.
Diagnóstico
A ITU pode ser totalmente assintomática ou cursar com um quadro clínico de uretrite ou cistite (infecção urinária da bexiga), necessidade de ir muitas vezes ao banheiro, dor/ardor para urinar, desconforto suprapúbico, mal estar, urina turva com mau cheiro ou sanguinolenta, febre baixa ou ausente. Pode ainda cursar com um quadro clínico de pielonefrite aguda (quando acomete os rins), com febre alta, calafrios, dor de cabeça e dor na região lombar. O diagnóstico de infecção urinária é feito através do quadro clinico e de exames laboratoriais. O aumento do número de leucócitos no exame de urina representa indício de infecção urinária. A cultura de urina é o método mais preciso para definir a pre­sença de infecção urinária
Tratamento
Visa erradicar as bactérias, aliviar os sintomas, prevenir lesões renais parenquimatosas e diminuir a possibilidade de progressão da infecção. A seguir descrevemos as situações mais comuns e suas respectivas formas de tratamento.
  • Cistite aguda sintomática.
Mulheres com quadro de cistite simples, podem ser tratadas com curso de três dias de antibiótico terapia. A cistite aguda não complicada em prostáticos deve ser utilizada medicamentos por espaço maior, 7 e 10 dias. Da mesma forma, a cistite aguda complicada (por obstrução, estase do fluxo urinário, diminuição do sistema imunitário) deve ser tratada com 7 dias.
  • Pielonefrite aguda.
Como regra, deve ser tratada com hospitalização, administração de fluidos intravenosos e antibióticos parenterais, principalmente naqueles pacientes toxemiados. Em pacientes com quadro clinico mais brando, o tratamento pode ser feito ambulatorialmente com a administração de antibióticos orais por 14 dias.
  • Prevenção de recorrência.
Alguns pacientes apresentam quadro de recorrência da infecção sem causa aparente, o que é particularmente comum em mulheres com cistite aguda. Quando ocorre recorrência com maior freqüência (três ou mais episódios por ano ou mais do que 2 episódios em 6 meses), pode-se instituir tratamento profilático após a cura do quadro agudo. Em geral, o tratamento supressivo ou profilático é feito por meio da administração de ½ a ¼ da dose terapêutica antibiótica à noite.
  • Infecção urinária durante a gravidez.
Apesar de não levarem prejuízo direto ao feto, as ITUs durante a gestação são um grande desafio devido à limitação na escolha do antibiótico. A bacteriúria assintomática está associada à maior incidência de hipertensão, anemia, retardo de crescimento fetal e prematuridade, principalmente quando associada a quadros de pielonefrite. A bacteriúria sintomática não complicada deve ser tratada por 3 dias.
Importante: Caso você apresente algum dos sintomas descritos acima, procure um médico para avaliação

Informações importantes sobre o Câncer de Próstata

O Câncer de próstata é a neoplasia mais freqüente do homem. Felizmente esse tumor tem o crescimento muitas vezes indolente e como veremos a seguir pode ser tratado de maneira efetiva quando diagnosticado precocemente.
A freqüência de câncer de próstata varia de acordo com a região estudada. Na China e no Japão, a prevalência é menor que em outros paises ocidentais, como por exemplo os Estados Unidos. Devido a essa constatação, surgiu a hipótese que a dieta estaria envolvida no surgimento do Câncer de próstata. De fato, observando pessoas de origem oriental que viviam nos Estados Unidos, essas apresentavam a mesma chance de surgimento do câncer de próstata que pessoas naturais dos EUA. Entretanto, existe um dificuldade de determinar qual comportamento ou alimento levariam a um aumento no risco e câncer de próstata. Dentre os alimentos e substâncias aventados como possíveis protetores para o câncer de próstata estariam o tomate, o selenium e a vit. A. Entretanto, existe uma carência de evidencias científicas que confirmem definitivamente que esses alimentos protegem contra o surgimento do Câncer de próstata.
O câncer de próstata é bastante raro antes dos 45-50 anos de idade, entretanto o seu surgimento aumenta com o aumento da idade. Aproximadamente 60% dos homens acima de 80 anos de idade apresentam neoplasia quando a próstata é analisada histologicamente. Entretanto muitos desses pacientes apresentam tumor indolente com progressão muito lenta. Por outro lado, quando o tumor surge em pacientes mais jovens esse apresenta uma tendência de ser mais agressivo.
Sintomas
No inicio, o câncer de próstata não gera sintomas. Muitos pacientes confundem hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata – ver link) que leva a um aumento da próstata com obstrução da saída de urina, com câncer de próstata. Os casos de câncer de próstata que apresentam sintomas são casos avançados quando o tumor cresceu a ponto de obstruir a uretra e sair dos limites da glândula.
Patologia
O surgimento do câncer de próstata ocorre devido a alteração no funcionamento celular. A célula com “alteração” passa a ter um comportamento anormal e entra em um processo de proliferação descontrolado. Quanto maior for o grau de alteração dessa célula, mais rápido será o crescimento do tumor e maior será a sua malignidade. Os tumores de próstata são graduados de acordo com sua malignidade em uma escala que varia de 2 – 10 , sendo que quanto maior o escore, mais agressivo será o tumor. Essa escala recebe o nome do autor que criou essa classificação – Gleason.
Diagnóstico
Como dito anteriormente, o Ca de próstata somente leva a sintomas quando apresenta crescimento acentuado. Por esse motivo é que se recomenda o check up anual, independente do paciente apresentar qualquer sintomatologia. Nesse check up o Urologista deve solicitar o exame de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico) e realizar o exame de palpação digital ou toque retal para palpar a superfície da glândula (semelhante ao exame das mamas nas mulheres). Essa avaliação deve ser realizada anualmente a partir dos 45 anos de idade. Desta forma, o Urologista terá a possibilidade de detectar o tumor ainda nos estágios iniciais, o que levará a uma maior chance de cura.
Quando o Urologista percebe que existe uma alteração suspeita de câncer de próstata no PSA ou no toque prostático, ele irá recomendar uma biópsia da próstata. Essa biópsia deve ser realizada guiada por Ultrasonografia Transretal e sob sedação para maior conforto do paciente.
Quando a biópsia apresenta-se positiva, ou seja, encontra-se sinais de malignidade na avaliação microscópica, o diagnóstico está confirmado.
Tratamento
Dentre as opções de tratamento para o Câncer de próstata localizado (diagnóstico precoce), inclui-se:
1- Prostatectomia radical – remoção completa da próstata e vesículas seminais. Essa cirurgia pode ser realizada por via retropúbica aberta (incisão abdominal), laparoscópica (pequenas incisões abdominais) e por via perineal (incisão na região do períneo).
2- Radioterapia externa – Utiliza-se radiação externa. Para que esse método tenha eficácia satisfatória com mínimo efeito colateral deve-se utilizar Radioterapia conformacional, com calculo da dose e emissão da radiação em 3 dimensões.
3- Braquiterapia – Utiliza-se radiação, entretanto, essa é levada ao órgão (próstata) por meio de pequenas “sementes” radioativas que liberam radiação com uma dose pré-estabelecida e localizada somente no interior do órgão.
Uma vez diagnosticado o Câncer de Próstata, o Urologista irá indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Primavera é a melhor estação para cuidados com a pele

O melhor momento de cuidar da pele é na primavera em que a temporada dos peelings ainda está aberta. É a corrida contra o tempo para encarar um final de ano com a pele lisinha.
Peeling é uma forte alternativa para quem quer uma pele mais jovial
Procedimento que consiste na descamação da pele,o peeling é procurado por quem deseja se livrar de manchas, marcas, ou aliviar as rugas de expressão. No entanto, é preciso tomar cuidado com os exageros.
A cirurgiã plástica, com especialização em medicina estética, Patrícia Amaral, responsável técnica pelo Beleza Full Time Centro Clínico e Estética explica por que os peelings são recomendados  pelos médicos nesta época do ano:
- As pessoas ficam menos expostas ao sol, estão mais protegidas”, diz, completando que pode ser feito no verão, mas só por quem não se importa de abdicar completamente do sol.
Muitas opções exigem orientação na hora da escolha do peeling
Não faltam tipos de peeling e diversidade de substâncias, esclarece a médica lembrando que, apesar das novidades, no geral os peelings oferecidos são conhecidos pelos médicos há bastante tempo. Ela explica que há diferenças na técnica.
- Há os peelings químicos, os físicos, como os de cristal, diamante, e os chamados peelings a laser”. Ainda há os peelings superficiais, médios e profundos, que diferem pela penetração na pele. “Os superficiais servem para retirar as camadas mais superficiais e dar nova textura e brilho para a pele, se feitos com certa periodicidade. Os médios podem ser usados para rejuvenescer, clarear de pele e melhorar cicatrizes muito superficiais. E os profundos são usados especialmente para cicatrizes de acne ou para rejuvenescimento”, explica Dra. Patrícia Amaral.
O que não combina com Peeling
O sol é o maior inimigo do tratamento. A pele fica sensível e pode manchar. Por isso, hidratação e protetor solar devem se tornar hábitos e é preciso fugir da exposição ao sol.
- Em primeiro lugar, não ir bronzeado para o procedimento. A cliente não deve querer antecipar resultados, arrancando as crostas que se formam, acrescenta a especialista.
Esfoliantes: soluções em casa?
Não faltam nas prateleiras das farmácias produtos esfoliantes que prometem uma faxina nas células mortas. Mas não são milagrosos.
- Os esfoliantes comercializados nas farmácias ou os caseiros tem um poder de penetração muito baixo, entretanto podem ser usados como coadjuvantes”, diz Patrícia.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Odores imaginários podem preceder enxaquecas

Odores imaginários, como o cheiro de algo queimado ou podre ou até mesmo o aroma de “foie gras”, podem fazer parte da “aura” sentida por algumas pessoas antes de um ataque de enxaqueca, embora isso seja raro, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos.
Cerca de 30% das pessoas que sofrem de enxaquecas recorrentes sofrem distúrbios sensoriais pouco antes da cefaleia. Conhecidos como aura, esses distúrbios geralmente são visuais, como pontos cegos ou flashes de luz. Também podem aparecer sensações de formigamento ou amortecimento, ou, ainda, dificuldade em falar e entender o que está sendo dito.
Mas o estudo conduzido por Matthew Robbins e colegas do Centro Montefiore de Cefaleia, em Nova York, constatou que algumas pessoas relatam sentir odores em conjunto com as dores de cabeça. Robbins disse que essas chamadas alucinações olfativas ainda não foram cobertas em uma revisão sistemática da literatura médica.
Os pesquisadores reviram 25 casos relatados de pacientes com cefaleias – na maioria dos casos, enxaquecas – e alucinações olfativas, além dos registros de mais de 2.100 pacientes atendidos ao longo de 30 meses. Quatorze pessoas – pouco menos de 0,7% – relataram sentir odores antes das cefaleias.
– O mais comum era um cheiro de queimado ou de fumaça –, falou Robbins.
Odores de decomposição, como de lixo ou esgoto, foram o segundo tipo mais comum. Algumas pessoas descreveram cheiros agradáveis, como o de laranjas, café ou foie gras. Acredita-se que os sintomas da aura envolvam um fenômeno chamado “depressão cortical alastrante”, em que uma onda de atividade elétrica aumentada nos neurônios é seguida de uma onda de atividade deprimida, disse Robbins.
O mesmo fenômeno pode ser responsável pelas alucinações olfativas – e, como os centros olfativos do cérebro ocupam muito menos espaço que os centros visuais, isso pode, teoricamente, explicar por que as alucinações olfativas são menos comuns.
De acordo com Robbins, é possível que algumas pessoas que sofrem de enxaquecas e alucinações olfativas não reconheçam o fenômeno. Quando as pessoas enxergam linhas em ziguezague, sabem que algo está errado, mas, no caso de um cheiro, é fácil supor que vem de algum lugar concreto.
Como alguns transtornos, a exemplo do mal de Parkinson, podem levar uma pessoa a sentir cheiros que não estão presentes, qualquer alucinação desse tipo que não seja acompanhada de cefaleia deve ser levada à atenção de um médico, ele avisou.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Projeto garante medicamento e filtro solar grátis a portador de lúpus

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1136/11, do deputado Cesar Colnago (PSDB–ES), que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a garantir ao portador de lúpus acesso à medicação e a bloqueadores, filtros e protetores solares necessários ao controle da doença. O projeto institui a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
A proposta aproveita o conteúdo de projeto apresentado pelo ex-deputado Ayrton Xerez (PL 955/07, arquivado ao fim da legislatura) e de emenda aprovada ao texto na Comissão de Seguridade Social e Família.
Colnago afirma que o uso de filtros e de protetores solares é imprescindível para o controle do lúpus. “Apesar de não ser uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna, o lúpus costuma provocar uma série reações em decorrência da sensibilidade ao sol e à luz, tais como manchas e lesões na pele”, afirma.
Campanhas educativas
Entre outras ações, a política prevê a realização de campanhas educativas e de prevenção, a implantação de um sistema de dados para mapear a população atingida e a incidência da doença no País, assim como a elaboração de parcerias e convênios com órgãos públicos, entidades da sociedade civil e empresas privadas.
O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória desencadeada pela ação de agentes externos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta). Em contato com o sistema imunológico, esses agentes induzem a produção inadequada de anticorpos que provocam lesões nos tecidos e alterações nas células sanguíneas. A doença atinge principalmente mulheres em idade reprodutiva.
Tramitação
O projeto tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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