quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mais de seis mil correm pelo chocolate nas Dez Milhas Garoto


Fonte: Google
No dia sete de agosto os mais de seis mil corredores capixabas e de outras regiões que se inscreveram na Dez Milhas Garoto terão um motivo a mais para cruzar a linha de chegada em Vila Velha (ES): o chocolate. Isso porque a prova larga na cidade de Vitória e chega em Vila Velha em frente à fábrica da Chocolates Garoto.

O número oficial de inscritos divulgado pela  organização é de 6.600 corredores, incluindo a prova principal e a disputa infantil, batizada de Corrida Garotada. Ao todo, 4.600 homens e 1.400 mulheres participam dos 16,090 quilômetros, entre eles 4.800 capixabas, 1.184 atletas de outros estados e 16 estrangeiros. Na disputa infantil estão inscritas mais de 700 crianças.

Essa é uma prova que conta com o apoio do público em diversos pontos do percurso e principalmente na chegada, onde são montadas arquibancadas móveis. Para auxiliar corredores e público, a estrutura de apoio foi reforçada e estarão à disposição dos corredores 600 staffs voluntários, sete ambulâncias, 15 brigadistas, viaturas e motos com profissionais da saúde, posto médico na chegada, lancha do Corpo de Bombeiros, além da cavalaria da Polícia Militar (no percurso da prova e nas ruas adjacentes), com cerca de 550 homens.

Portabilidade de carência em planos de saúde começa nesta quarta-feira

Foto: Reprodução A partir desta quarta-feira entram em vigor as novas regras de portabilidade de carência definidas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). No período de carência, o usuário paga as mensalidades, porém ainda não tem acesso a coberturas previstas no contrato.

Publicada em abril, com a resolução os beneficiários têm o direito de mudar de plano de saúde sem cumprir novos prazos de carência. Desde abril de 2009, os planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999 já estavam inclusões na nova medida. Somente esses planos, chamados de "novos planos", receberão essas mudanças.

A ANS estima que pelo menos 12 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a medida. Entre os principais benefícios está a "extensão do direito para os beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de planos extintos".

Questões de abrangência geográfica do plano deixam de ser exigência na portabilidade dos planos de saúde, ou seja, não faz diferença na hora da transferência se o plano é municipal, estadual ou nacional.

A partir da segunda portabilidade, a permanência mínima no plano diminui de 2 anos para 1 ano. É responsabilidade da operadora do plano de origem comunicar o prazo exato estabelecido para que a portabilidade de carências seja solicitado.

Pela norma, os planos de saúde coletivos por adesão e clientes de planos que foram extintos pela morte do titular também passam a ter direito à portabilidade.

Guia
Um guia de planos de saúde que explica sobre a portabilidade de carências e contratação de um plano está disponível no site da ANS.

De acordo com a agência, o guia é um sistema eletrônico que permite o cruzamento de dados para consulta e comparação de mais de 5 mil planos de saúde comercializados por cerca de 1.400 operadoras em atuação no mercado brasileiro.

Portabilidade de planos de saúde passa a vigorar nesta quinta-feira


Prazo para operadoras se adaptarem terminha nesta quarta-feira (27).
13,1 milhões de beneficiários poderão mudar de plano sem carência.

As operadoras de saúde têm até esta quarta-feira (27) para se adaptarem às novas regras de portabilidade de planos de saúde, que foram estipuladas pela Agência Nacional de saúde (ANS). A medida passará a valer a partir desta quinta-feira (28) para os beneficiários de planos individuais ou familiares e coletivos por adesão.
A Resolução Normativa nº 252 amplia as regras de portabilidade de carências e foi publicada no Diário Oficial da União em 29 de abril de 2011. Segundo a ANS, cerca de 13,1 milhões beneficiários poderão mudar de plano de saúde sem cumprimento de novos prazos de carência. "A medida aumenta o poder de decisão do consumidor, faz crescer a concorrência no mercado e, em consequência, gera melhoria do atendimento prestado ao beneficiário de plano de saúde", disse, em nota, o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.
Segundo a ANS, a possibilidade de mudar de plano de saúde levando os períodos de carência já cumpridos já está em vigor desde abril de 2009 para os beneficiários de planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999. A medida foi adotada após a regulamentação do setor.
Morte do titular e extinção do plano
A agência considera que as maiores vantagens para o consumidor estão na extensão do direito para os beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de operadoras extintas.
A ANS informou ainda que a abrangência geográfica do plano (área em que a operadora se compromete a garantir todas as coberturas contratadas pelo beneficiário) deixa de ser exigida como critério para a compatibilidade entre produtos. Dessa forma, o beneficiário de plano municipal poderá exercer a portabilidade para um plano estadual e também para um nacional.
O beneficiário de operadora que tenha seu registro cancelado pela ANS ou que esteja em processo de liquidação extrajudicial, caso a transferência compulsória de carteira tenha sido frustrada, terá direito à portabilidade especial. O beneficiário de plano de saúde em que tenha ocorrido a morte do titular do contrato também terá o mesmo direito.
Para o exercício do direito à portabilidade especial, foi fixado prazo de 60 dias, a contar da publicação de resolução operacional da diretoria colegiada da ANS.
No caso de morte do titular do contrato de plano de saúde, o prazo de 60 dias para exercício da portabilidade especial se inicia no dia do falecimento. Nesse caso, não há a necessidade de publicação de resolução operacional pela ANS.
Como usar a portabilidade
O sistema eletrônico usado pelos consumidores que desejam fazer a portabilidade de carências, estará atualizado com as novas regras previstas na resolução estará disponível para os clientes de planos de saúde a partir desta quinta-feira.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cientistas temem que pesquisas médicas criem macacos falantes

Relatório da Academia de Ciências Médicas britânica alerta para anomalias decorrentes do abuso no transplante de células humanas em animais.
Da BBC
Cientistas temem que pesquisas médicas criem macacos falantes (Foto: AFP)
Cientistas temem que pesquisas médicas criem
macacos falantes (Foto: AFP)

A  Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.
O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos 'são extraordinariamente importantes'.
A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais.
Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.
A academia defende, no entanto, que com o avanço das técnicas estão surgindo novos temas que precisam ser urgentemente regulados.
Avanço
Os avanços científicos atuais já permitem a criação de ratos com lesões similares às causadas por um derrame cerebral, para que sejam depois injetadas células tronco humanas, a fim de corrigir os danos.
Outro estudo com implante de um cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down também foi essencial para a compreensão da doença.
Apesar de a maioria dos experimentos ser feita com ratos, os cientistas estão particularmente preocupados com os testes em macacos.
Na Grã-Bretanha são proibidas as investigações com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango. Em outros países, como os Estados Unidos, são liberadas.
'O que tememos é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem', diz o professor Thomas Baldwin, outro membro da academia.
'Estas são possibilidades muito exploradas na ficção, mas precisamos começar a pensar nelas', diz.
Áreas 'delicadas'
O relatório indica três áreas particulamente 'delicadas' na pesquisa com animais: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais que se percebam como humanas.
'Uma questão fundamental é se o fato de povoar o cérebro de um animal com células humanas pode resultar em um animal com capacidade cognitiva humana, a consciência, por exemplo', diz o relatório.
O professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, sugere o que chama de 'prova do grande símio': se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos.
Na área de reprodução, recomenda-se que embriões animais produzidos a partir de óvulos ou esperma humano não se desenvolvam além de um período de 14 dias.
O campo mais polêmico é o de animais com características 'singularmente humanas', os experimentos que o relatório chama de 'tipo Frankestein, com animais humanizados'.
Segundo o relatório, 'criar características como a linguagem ou a aparência humana nos amimais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes'.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dez milhas Garoto - Inscrição


A Garoto dá a largada para a 22ª Dez Milhas Garoto e 10ª Corrida Garotada.
A prova, oficializada pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), IAAF (Federação Internacional de Atletismo Amador) e FAES (Federação de Atletismo do Espírito Santo), será realizada no dia 07 de agosto, tendo como cenário algumas das mais belas paisagens das cidades de Vitória e Vila Velha. Ao longo dos 16,090 km de extensão da prova, um ponto emocionante, além da linha de chegada, promete ser a passagem pela Terceira Ponte.
A premiação, considerada uma das maiores em provas de rua no país, atrai a elite do atletismo nacional e internacional.
Os consagrados Franck Caldeira, Marilson Gomes dos Santos, Clodoaldo Gomes da Silva, Márcia Narloch e Edinalva Laureano da Silva são alguns dos muitos atletas que já subiram ao alto do pódio da Dez Milhas. Ao lado de milhares de concorrentes, muitos deles fortes, como os rivais quenianos, eles tornam a corrida ainda mais acirrada e gostosa de ver.
Entre os participantes, destaque para duas categorias que, a cada edição, conquistam mais vitórias e torcida do público. São eles os jovens atletas da Corrida Garotada, que sozinhos ou em equipe chegam confiantes na vitória, e os Cadeirantes que, com sua garra e determinação, protagonizam alguns dos momentos mais bonitos e emocionantes da prova.
Como sempre acontece a empresa espera atrair atletas e amadores de todas as idades, vindos de várias partes do Brasil e do mundo. Milhares de pessoas deverão participar, cada um com um objetivo: seja ele a premiação, a qualidade de vida que o esporte proporciona, a superação pessoal de completar a prova, considerada uma das mais concorridas do país, ou até mesmo a alegria de conferir a torcida das milhares de pessoas que enchem as ruas em todo o trajeto, incentivando os participantes.

Pacientes serão acompanhados pelo Cartão Nacional de Saúde a partir de 2012

A partir do próximo ano, o histórico de atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ser acompanhado por qualquer unidade de saúde em todo o país.

O número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições de saúde realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. A portaria com as novas regras foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União.

Além disso, os profissionais de saúde terão de registrar os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário.

De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dessas ferramentas faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.

Em maio, o ministério publicou portaria que regulamentou o Sistema Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional.

Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, a medida vai gerar mudanças no relacionamento do SUS com os cidadãos. Os profissionais de saúde deverão incluir na ficha de registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares o endereço eletrônico e o telefone dos pacientes.

Além de aperfeiçoar a identificação dos usuários, os dados ajudarão o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo SUS. Por meio da ouvidoria ativa, por exemplo, o ministério pretende pesquisar o nível satisfação dos usuários com o atendimento recebido.

Da Agência Brasil

Ministros defendem cooperativismo

A importância da organização produtiva, econômica e social dos agricultores familiares e trabalhadores
Ministros defendem cooperativismo 
rurais foi a tônica da abertura do III Congresso Brasileiro da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), na manhã desta terça-feira (19) em Brasília (DF).
Os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, participaram da abertura do evento que segue até quinta-feira (21) e reúne mais de 600 representantes de movimentos ligados à economia solidária e cooperativismo, no campo e nas cidades.

Com o tema Desenvolvimento com Inclusão Social, os empreendimentos de diferentes ramos e cadeias de produção vão debater, entre outros pontos, o foco do cooperativismo para inclusão de trabalho e renda e combate à pobreza, e a importância da agricultura familiar para produção de alimentos e segurança alimentar.

Florence apontou a agricultura familiar, a economia solidária e o cooperativismo como pilares centrais "do novo modelo transformador que vem sendo implementado nos últimos anos no Brasil". O ministro frisou que é a organização dessas famílias que vai garantir a produção de alimentos e gerar renda ao setor. "A organização da produção com autonomia econômica cria um outro modelo de produção e de distribuição da riqueza".

"Esse congresso é uma injeção de ânimo em quem está no governo", comemorou Gilberto Carvalho, afirmando que a reunião dos empreendimentos em torno deste debate é fundamental para aprofundar a opção do governo federal em organizar os trabalhadores. "É importante ter consciência de que ao mesmo tempo em que resistimos no presente, estamos plantando uma semente essencial para uma sociedade democrática e solidária. Estamos construindo o Brasil que sonhamos".

O presidente da Unicafes, José Paulo Crisóstomo, falou sobre o caminho da entidade nos seis anos de existência e apontou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012 como estratégico para fortalecer a agricultura familiar e criar um novo modelo de produção que seja includente e democrático. "Este plano safra tem um papel estratégico para fortalecer o modelo que queremos. O cooperativismo é fundamental para acessarmos esse volume de créditos, assistência técnica e os mercados como o PAA e o PNAE."

Estavam também presentes ao evento, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Meio Ambiente, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fundação Banco do Brasil, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fretraf Brasil), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da Unisol Brasil além de parlamentares.

À tarde, os secretários Laudemir Müller (SAF/MDA) e Jerônimo Souza (SDT/MDA) participam do painel - Dinamização Econômica da Agricultura Familiar e o Papel do Cooperativismo Solidário.

Fonte: OCB/AL em 20/07/2011

Casos de hepatite C têm aumento de 255%

A vacinação é uma das maneiras mais seguras e
eficazes de obter proteção contra a doença. Contudo,
o SUS disponibiliza imunização apenas para o vírus
da hepatite B
ALANA ANDRADE (12/05/2011)
A partir de agosto, o Ministério da Saúde irá oferecer exames rápidos para a detecção da hepatite B e C
Com o objetivo de agilizar o diagnóstico e o tratamento de hepatite dos tipos B e C em todo o País, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção da doença. Em Fortaleza, de 2007 a 2010, houve um crescimento de cerca de 255% no número de casos do tipo C da doença, segundo dados do Sistema de Notificação de Agravos (Sinan).

Os exames, cujos resultados sairão em 30 minutos, serão disponibilizados inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA´s) das Capitais brasileiras. Em Fortaleza, a equipe do CTA Carlos Ribeiro irá passar por um treinamento de capacitação para a realização dos testes no próximo mês, contudo não há previsão de quando o serviço estará disponível.

Embora os números de 2010 ainda não estejam fechados, as notificações da hepatite tipo C saltaram de 65 para 231 nos últimos três anos em Fortaleza. Os casos de hepatite B também cresceram neste mesmo período, saindo de 119 notificações em 2007 para 231 em 2010, um aumento de 94,11%. O cálculo de casos do tipo B da doença no ano passado em Fortaleza também não está concluído.

O diagnóstico precoce, possível com a realização do teste rápido, ajuda a evitar a transmissão da doença e amplia a eficácia do tratamento.

"O teste é muito importante porque imediatamente as pessoas que tiverem o resultado positivo poderão ser tratadas e mais rápido será a locação de recursos para o tratamento. A hepatite é uma doença que tem cura, então quanto mais cedo for diagnosticada maiores as chances de cura", explica a coordenadora do CTA Carlos Ribeiro, Fátima Salgueiro.

Atendimento

Hoje, os resultados de diagnóstico de hepatite B e C levam de dez a 20 dias para ficarem prontos. De janeiro a junho de 2011, foram solicitados cerca de 1.890 exames de triagem para os tipos B e C da doença no CTA de Fortaleza.

Já no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), onde é feita a confirmação do diagnóstico, foram realizados neste ano 44.577 exames para hepatite A, B e C, uma média de 7.429 por mês. Os números abrangem a Capital e os municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Tauá, Senador Pompeu e Icó.

Para a realização do teste rápido é necessário apenas uma gota de sangue do paciente. Como os exames disponibilizados são de triagem, aqueles que apresentarem resultado positivo para hepatite B ou C serão encaminhados para a rede de saúde a fim de que o diagnóstico seja concluído.

Os pacientes que passarem pelo teste receberão aconselhamento antes e depois do exame.

Uma das maneiras mais seguras de se proteger contra a doença é por meio da vacinação. No entanto, o SUS disponibiliza apenas imunização contra a hepatite tipo B. Assim, a população deve procurar as clínicas particulares para obter as demais vacinas relacionadas à patologia.

Fique por dentro 
Transmissão
Hepatite é o termo usado para a doença de infecção no fígado que pode ser causada por medicamentos, vírus ou consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Os tipos B e C são os mais preocupantes. O vírus da hepatite B (VHB) é transmitido quando o sangue contaminado penetra na corrente sanguínea. O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite materno. Perda de apetite, febre, urina de cor marrom escura e olhos e peles amarelados estão entre os sintomas. Já a hepatite C, na grande maioria dos casos, não apresenta sinais na fase aguda ou, se ocorrem, são semelhantes aos de uma gripe. A hepatite C pode ser contraída pelo contato da pele, sangue e mucosas com a secreção corporal de alguém portador do HCV.

REGINA PAZ

Dia 27, novas regras nos planos de saúde

As novas regras de portabilidade de carências de planos de saúde entrarão em vigor a partir do próximo dia 27. A portabilidade foi ampliada pela Resolução Normativa nº 252 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em abril deste ano. As operadoras dos planos têm prazo de 90 dias para se adaptarem às novas exigências.

A possibilidade de mudar de plano de saúde levando consigo os períodos de carência já cumpridos é uma realidade desde abril de 2009 para os beneficiários de planos contratados a partir de 2/01/1999, após a regulamentação do setor.

As principais mudanças nas regras de portabilidade incluem, agora, a abrangência geográfica do plano que deixa de ser exigida como critério para a compatibilidade entre produtos. Dessa forma, o beneficiário não precisa mais se preocupar se o seu plano é estadual, municipal ou nacional para poder exercer a portabilidade. Os planos coletivos por adesão agora também têm direito à portabilidade.

O prazo para o exercício da portabilidade passa de dois para quatro meses, a partir do mês de aniversário do contrato e a permanência mínima no plano é reduzida de dois para um ano a partir da segunda portabilidade.

A operadora do plano de origem deverá comunicar a todos os beneficiários a data inicial e final do período estabelecido para a solicitação da portabilidade de carências. Essa informação deve constar do boleto de pagamento do mês anterior ao referido período ou em correspondência enviada aos titulares dos contratos nos casos em que não lhes seja enviado boleto.

PROCON

Aprovadas pelos consumidores (ver enquete), as mudanças devem ser feitas com cuidado, alerta a diretora do Procon do Pará, Karla Barbosa. “Cada caso deve ser analisado individualmente para que o consumidor tenha certeza de que não será lesado”, afirma. Em caso de dúvidas ou ameaça de retirada de garantias a que o consumidor tem direito ele deve procurar o Procon.

Segundo ela, é importante que o consumidor pesquise sobre a nova operadora para não ter surpresas desagradáveis. “Antes de pedir a portabilidade o consumidor deve conhecer o plano para o qual pretende mudar”. Ela alerta, por exemplo, para que os consumidores chequem se os hospitais e os médicos do plano são credenciados junto à ANS.

Para usufruir do direito à portabilidade, o consumidor deve apresentar uma proposta de adesão à operadora de sua escolha e apresentar os comprovantes de pagamento dos três últimos meses do seu plano. A operadora tem até 20 dias para dar uma resposta e caso se omita, a proposta será considerada aceita pela operadora. O contrato entra em vigor 10 dias após a operadora aceitar a proposta. A própria entra então em contato com o plano de origem. O novo plano entra em vigor na mesma dada em que se encerra o outro.

PLANOS

Se a portabilidade agrada aos consumidores, também agrada aos planos de saúde. O presidente da Unimed, César Neves, diz que “é muito bom para o setor, estimula a concorrência pautada na qualidade do serviço e o nosso objetivo é atender cada vez melhor o cliente. Temos mais a ganhar do que a perder. É um avanço na saúde suplementar”. Segundo ele, para os clientes é melhor ainda porque as conquistas do plano anterior são mantidas no novo plano.

Desde que as regras da ANS sejam mantidas, não há problema algum sobre a possibilidade de migração de planos locais para nacionais. É só uma questão de adaptação, mas os clientes terão que pagar por isso, afirma Neves.

Sobre a estrutura dos planos maiores para atender possíveis novos consumidores que migrarem de planos menores, Neves afirma que “não vai ser uma avalanche e nós estamos sempre preocupados com o crescimento, construindo novos hospitais”. (Diário do Pará)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

MEC finaliza plano para abertura de 2,5 mil vagas de medicina

O Ministério da Saúde e o da Educação finalizam nesta semana o plano nacional de educação médica, que tem entre os seus objetivos, a meta e aumentar o número de médicos por habitantes no país e também tornar mais rígidos os processos de abertura de novas vagas em faculdades de medicina. Os estudos das pastas indicam que existe a necessidade da criação de 2,5 mil vagas, com prioridade em instituições públicas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 1,8 médicos para cada mil habitantes. O novo plano prevê que até 2030, o país tenha 2,5 médicos para cada mil habitantes. Para que a meta seja atingida, os ministérios traçaram um raio X da formação médica no Brasil para que fosse possível identificar as regiões com maior carência. Dessa forma, a abertura da vagas em cursos de medicina nas regiões deficientes terá prioridade.
Todos os anos, o país forma 16,5 mil novos médios, que freqüentam 183 escolas de medicina. A proposta do plano é elevar o número para 19 mil/ano. As últimas autorizações para a abertura de novos cursos de Medicina aconteceram no início de 2010, quando o MEC concedeu o aval a duas instituições públicas. Atualmente existem 45 processos parados no Conselho Nacional de Educação (CNE). O conselho está aguardando a publicação da portaria interministerial que deve definir as novas regras para continuar o andamento aos pedidos.
O plano nacional ainda prevê a distribuição mais criteriosas das vagas dos cursos de residência, que forem especialistas. Segundo um levantamento do Observatório de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde de São Paulo, 82% dos médicos permanecem trabalhando no Estado onde realizaram a sua residência. O governo deve propor novas formas para manter os médicos nos Estados que mais precisam, com a proposta de serviço civil, que irá oferecer incentivos financeiros para manter os profissionais recém-formados nas áreas mais afastadas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Médicos de SP: 74% insatisfeitos com planos de saúde


No estado de São Paulo, 74% dos 58.000 médicos que atendem planos de saúde consideram ruim ou péssima a relação das operadoras com os profissionais. O dado é de uma pesquisa inédita do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), realizada pelo Instituto Datafolha em abril de 2011, com 644 médicos.

A crise entre a classe médica e os planos de saúde deteriorou muito nos últimos quatro anos. Em 2007, 43% dos médicos que atendiam planos de saúde j á afirmavam que tinham problemas com as operadoras, especialmente relacionados a baixos valores de honorários médicos, glosa ou negação de consultas, internações, exames, procedimentos e outras medidas terapêuticas.

Em 2011, o Cremesp também quis saber como anda a relação dos médicos com os empregadores públicos (com o Sistema Único de Saúde – SUS). Na avaliação de 59% dos médicos a relação do SUS com os profissionais é ruim ou péssima. Ou seja, os médicos estão mais insatisfeitos com os planos de saúde ( 74%) do que com o SUS.


ALGUNS DADOS DOS PLANOS DE SAÚDE EM SÃO PAULO

* Cerca de 58.000 médicos atendem planos e seguros de saúde em São Paulo ( dentre os 106 mil médicos em atividade no Estado)

* Funcionam em São Paulo 327 operadoras de planos de assistência médico-hospitalar com registro ativo na ANS (139 empresas de Medicina de Grupo, 82 cooperativas médicas, 55 planos de autogestão, 44 planos mantidos por Santas Casas e 7 seguradoras de saúde.)

* São Paulo tem 18, 4 milhões de usuários de planos de assistência médica ( dentre 46,6 milhões de beneficiários no Brasil ). É o estado com maior presença da assistência suplementar: 44,7% da população tem plano de saúde, sendo 59,8% de cobertura na capital e 39,1% no interior.

No estado de São Paulo, 74% dos 58.000 médicos que atendem planos de saúde consideram ruim ou péssima a relação das operadoras com os profissionais. O dado é de uma pesquisa inédita do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), realizada pelo Instituto Datafolha em abril de 2011, com 644 médicos.

A crise entre a classe médica e os planos de saúde deteriorou muito nos últimos quatro anos. Em 2007, 43% dos médicos que atendiam planos de saúde j á afirmavam que tinham problemas com as operadoras, especialmente relacionados a baixos valores de honorários médicos, glosa ou negação de consultas, internações, exames, procedimentos e outras medidas terapêuticas.

Em 2011, o Cremesp também quis saber como anda a relação dos médicos com os empregadores públicos (com o Sistema Único de Saúde – SUS). Na avaliação de 59% dos médicos a relação do SUS com os profissionais é ruim ou péssima. Ou seja, os médicos estão mais insatisfeitos com os planos de saúde ( 74%) do que com o SUS.


Relação dos médicos paulistas com os planos de saúde e com o SUS

ÓTIMO+
BOM (%) ÒTIMO BOM REGULAR RUIM+
PÉSSIMO

RUIM PÉSSIMO
PLANOS 4% 1 3 20 74% 30 45
SUS 9% 2 8 27 59% 27 32
Fonte: Cremesp/Datafolha/2011

ALGUNS DADOS DOS PLANOS DE SAÚDE EM SÃO PAULO

* Cerca de 58.000 médicos atendem planos e seguros de saúde em São Paulo ( dentre os 106 mil médicos em atividade no Estado)

* Funcionam em São Paulo 327 operadoras de planos de assistência médico-hospitalar com registro ativo na ANS (139 empresas de Medicina de Grupo, 82 cooperativas médicas, 55 planos de autogestão, 44 planos mantidos por Santas Casas e 7 seguradoras de saúde.)

* São Paulo tem 18, 4 milhões de usuários de planos de assistência médica ( dentre 46,6 milhões de beneficiários no Brasil ). É o estado com maior presença da assistência suplementar: 44,7% da população tem plano de saúde, sendo 59,8% de cobertura na capital e 39,1% no interior.

Fonte: Assessoria de Imprensa do CREMESP in Blog do Luís Carlos Azenha

sábado, 16 de julho de 2011

SUS vai atender pacientes em casa

Foto divulgação
Pacientes com dificuldade de locomoção ou que precisam de atenção regular, mas não necessitam ser hospitalizados, vão receber cuidados médicos em casa. É o que prevê portarias publicadas pelo Ministério da Saúde. Elas reorganizam o atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Com o atendimento domiciliar, o governo quer reduzir as internações hospitalares e estimular a recuperação do paciente em casa, que é mais rápida. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 36,5 milhões.

O ministério vai publicar outras portarias para definir como os profissionais da rede de atenção básica, entre eles os do programa Saúde da Família, deverão proceder nesses casos.

Outra medida é a criação de leitos de retaguarda nos hospitais, reservados para o atendimento de pacientes em estado grave. O objetivo, segundo o ministério, é evitar a espera pelo atendimento de emergência nas portas das unidades de saúde.

Da Agência Brasil

Quatro quenianos confirmam presença nas Dez Milhas de Vitória


Inscrições para a corrida batem recorde. Já são mais de seis mil corredores inscritos para prova que acontece no dia 7 de agosto.

Joshua Kemei e Eunice Kirwa estarão na Dez Milhas
(Foto: Divulgação)
Quatro quenianos se inscreveram para a Dez Milhas deste ano e prometem deixar a disputa pelos primeiros lugares acirrada. A campeã da prova no ano passado, Eunice Kirwa, é uma das confirmadas, assim como Joshua Kemei, segundo colocado na corrida em 2010.
Até o final desta segunda-feira, já foram confirmados mais de seis mil corredores - número recorde na história da prova, que acontece no dia 7 de agosto.
Na categoria Geral Masculino, além de Joshua Kemei, o outro queniano que confirmou presença é Mark Korir, vencedor da última 10k Rio Corrida Panamericana, em novembro. Entre as mulheres, além de Eunice Kirwa, a queniana Dorcas Jepchirchir Kiptarus, primeira colocada na Meia Maratona das Cataratas 2010 também confirmou presença.
As inscrições, encerradas na última sexta-feira, ainda estão sendo contabilizadas. No entanto, até o final desta segunda-feira já havia mais de seis mil corredores inscritos - recorde na história da prova e um número 20% maior que o ano passado.
A 22ª corrida Dez Milhas terá largada na Praia de Camburi, em Vitória, e chegada em frente à fábrica da Chocolates Garoto, em Vila Velha. Os atletas vão percorrer um trajeto de 16.090 km. A 10ª Corrida Garotada será disputada em distância de 800m, para as categorias 10/11 anos e 12/13 anos, em Vila Velha/Jaburuna; e 3km para as categorias 14/15 anos e 16/17 anos, na Prainha de Vila Velha.
Confira abaixo mais informações sobre os quenianos inscritos.
Categoria Geral Masculino
Joshua Kiprugut Kemei
2º na Dez Milhas Garoto – 2010
2º na Tribuna de Santos – 2008 e 2010
2º na Meia Maratona Rio – 2009
1º na Meia Maratona de Recife – 2009
1º na Meia Maratona do Rio – 2010
Mark Korir
2º na Volta da Pampulha – 2011
2º na Corrida de Reis Cuiabá – 2011
1º na 10k Rio Corrida Panamamericana – 2010
Categoria Geral Feminino
Eunice Jepkirui Kirwa
1ª na Dez Milhas Garoto – 2010
1ª na Corrida Integração Campinas (SP) – 2009
1ª na Corrida Tiradentes de Maringá (PR) – 2009
1ª no Circuito Bradesco Etapa Presid. Prudente (SP) – 2009
1ª colocada e recordista da Tribuna de Santos – 2009, 2010 e 2011
3ª na Corrida de São Silvestre - 2010
Dorcas Jepchirchir Kiptarus
1ª na Meia Maratona das Cataratas – 2010
1ª no Circuito Bradesco – São José do Rio Preto (SP) – 2011


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil precisa melhorar sistema de cooperativas rurais, dizem debatedores


O cooperativismo cresceu muito no Brasil nos últimos anos, mas ainda está longe de atingir os indicadores dos países mais desenvolvidos, onde 40% da população estão ligados a cooperativas. A conclusão é do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que presidiu na tarde desta sexta-feira (15) o 13º seminário do ciclo de palestras da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), em Ji-Paraná (RO).
De acordo com Gurgacz, o estado do Paraná é um exemplo de sucesso das cooperativas agrárias, que são responsáveis por 56% da economia agrícola local e faturam cerca de R$ 30 bilhões ao ano. Mas, na avaliação do senador, o Brasil ainda tem um longo caminho para reunir produtores em associações e cooperativas – importantes instrumentos de difusão de políticas de combate a pragas, de acesso ao crédito rural e de comercialização.
- O cooperativismo valoriza o homem, a família, o povo. Valoriza o ser humano como portador de conhecimento, autonomia, voz e voto na tomada de decisões. O associado é um agente ativo no mercado interno e externo, e também nas ações sociais da comunidade.
Na audiência, Gurgacz cobrou dos governos federal, estaduais e municipais “uma atenção mais cuidadosa” às cooperativas. Ele afirmou que frente à concentração da produção e do comércio de alimentos nas mãos de grandes conglomerados internacionais, o associativismo e cooperativismo são alternativas de sobrevivência e de manutenção da competitividade para os pequenos produtores e para a agricultura familiar.
- A cooperação é o melhor caminho para a competição de um mercado globalizado e é com ela que se acabará com a pobreza extrema do país. O fortalecimento da agricultura familiar promoverá o desenvolvimento regional – disse o senador por Rondônia, que definiu os princípios da administração das cooperativas como democráticos e voltados ao lucro, à geração de renda e ao crescimento.
Experiência
Convidado ao seminário para falar da experiência de sucesso das cooperativas paranaenses, o superintendente do Sindicato de Organizações das Cooperativas do Estado do Paraná, José Roberto Ricken, destacou que as cooperativas devem ter estatuto formal, organização desde a base, integração dos interesses de cada membro, participação das famílias e preocupação em agregar valores aos produtos. 
- A cooperativa precisa encontrar seus espaços dentro da economia. Hoje os principais parques agroindustriais do Paraná são invariavelmente de cooperativas.
Ricken contou que há 590 mil associados em cooperativas e 1,4 milhão de postos de trabalho direto e indireto nesse sistema de gestão em cooperativas, que representam 18% da economia do estado.
Acesso ao crédito
O ex-senador Osmar Dias, vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, lembrou no encontro que, dos 16 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, 47% estão no campo. Segundo ele, apesar de o agronegócio brasileiro viver um bom momento, apenas 5% dos produtores estão enquadrados nas classes A e B de renda, enquanto 15% pertencem à classe C e 80% abaixo disso, ganhando menos de dois salários mínimos mensais.
Ele adiantou que está para ser criado um novo tipo de crédito rural no Banco do Brasil, menos burocrático, rotativo, automático e renovável. Também contou que, por causa dos debates nas cooperativas, o Banco do Brasil implantou o seguro de renda, que remunera o produtor quanto aos riscos climáticos e também aos riscos de mercado.
- O seguro trava o preço no dia 30 de maio e o produtor calcula quanto ganharia, tendo, com o seguro, 70% do seu faturamento garantido. Se der certo para a soja, nós vamos ampliar para outras culturas. E eu tenho certeza que vai dar certo.
Osmar Dias disse que as cooperativas devem se preocupar em produzir emitindo pouco carbono. E destacou que há incentivos financeiros para quem compra a ideia:
- Não existe, tirando a agricultura familiar, um crédito tão bom quanto esse: nós estamos fornecendo crédito com custo de 5,5% [de juros] ao ano para que o produtor possa recuperar pastagens degradadas. Nós temos 120 milhões de hectares de pastagens degradadas no país que podem ser recuperados e incorporados para aumentar a produtividade de carne e leite, ou para melhorar a produção de grãos.
Rondônia 
Salatiel Rodrigues de Souza, presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Rondônia, disse que atualmente há quase 150 cooperativas em Rondônia, que atendem 40 mil cooperados, ou 100 mil famílias. Ele contou que existe um movimento em Rondônia para que as cooperativas se unam e para que jovens ingressem nesse tipo de associação.
- Um estado que circula seus recursos entre as cooperativas é um estado promissor – sintetizou.
Também participaram do debate o secretário de Agricultura de Rondônia, Anselmo de Jesus; o secretário-adjunto de Agricultura, Antônio Deusemínio; e Nilton Cezar Rios, presidente da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná.

15/7/2011 16:39,  Por Agencia Senado

Unimed decide adotar a tabela de preços reivindicada pelos médicos do Amazonas


Cooperativa decidiu aplicar a tabela que serve de parâmetro para definição de valores de consultas e procedimentos médicos
Cassandra Castro
A Cooperativa Médica Unimed decidiu adotar a Classificação Brasileira Hierárquica de Procedimentos Cirúrgicos ( CBHPM) , principal reivindicação feita pelos médicos que integram a cooperativa.  A decisão saiu durante uma reunião feita nesta quarta-feira (13) , entre o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mario Vianna, e o diretor operacional da Unimed Manaus, Jesus Pinheiro.
De acordo com Mario Vianna, a Cooperativa resolveu adotar a tabela , mas a operacionalização desta implantação precisa ainda passar por uma reunião da diretoria administrativa da Unimed.
Outra decisão foi o da valoração das consultas médicas que vão passar a custar R$ 50 reais .  O valor ainda não é o pleiteado pelos médicos que varia entre R$ 60 e 80 reais.  Segundo Mario Vianna,  o movimento de paralisação de atendimentos nos consultórios e ambulatórios dos hospitais de Manaus ainda continua.

Chocolates Garoto oferece cerca de 700 vagas até agosto


O processo seletivo para temporários que atuarão na produção da Páscoa Garoto 2011 continua. Até agosto, serão preenchidas 690 vagas para contratações que vão de 30 a 180 dias. Para se candidatar às vagas é preciso ter ensino médio completo, com comprovação do histórico escolar, além de desejável experiência em atividades operacionais. Também é preciso ter todos os documentos: carteira de identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento, certificado de reservista (para homens), carteira de trabalho, título de eleitor, histórico escolar original e carteira de identidade ou certidão de casamento dos pais.

Quem for se candidatar pela primeira vez a uma vaga de auxiliar de Páscoa na Chocolates Garoto deverá encaminhar currículo para a Consultoria Solução Empresarial, no site www.solucaoempresarial-es.com.br ou por e-mail para curriculo@solucaoempresarial-es.com.br, indicando no corpo da mensagem "Páscoa 2012". O currículo também pode ser enviado para o endereço: rua Dr. Eurico de Aguiar, 888 - sala 606 - edifício Metropolitan Office, em Santa Lúcia, Vitória/ES, CEP 29.055-280, indicando no envelope "Páscoa 2012". Vale lembrar que a área de Recrutamento & Seleção da Chocolates Garoto não receberá currículos. 

Ex-colaboradores que trabalharam em contratos anteriores de Páscoa e que se encontram dentro do perfil definido, apresentando também bom desempenho na função, poderão ser convocados pela Consultoria Solução Empresarial na medida em que surgirem demandas para contratação. 

A dinâmica da seleção consistirá em recebimento e análise dos currículos, avaliação e entrevista psicológica, exames médicos clínicos e laboratoriais, entrega de documentação, integração e admissão. Todas as etapas serão eliminatórias.

Reajuste automático de plano de saúde em função da idade

Segunda Seção vai definir questão sobre reajuste automático de plano de saúde em função da idade

12/7/2011 5:08,  Por Supremo Tribunal de Justiça
A questão se é legítima ou não a rescisão de plano de saúde em razão da alta sinistralidade do contrato, caracterizada pela idade avançada dos segurados, será julgada pela Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O colegiado vai examinar os embargos de divergência no recurso especial opostos pela Sul América Seguro Saúde S/A contra decisão da Terceira Turma do STJ. O relator é o ministro Luis Felipe Salomão.
Nos embargos de divergência, a seguradora sustenta que “em plano de saúde ou seguro coletivo de adesão é possível a denúncia unilateral, diante do mesmo artigo 13 da Lei n. 9.656/98 e, mais, sem indicar como impeditivo qualquer definição legal referente a idoso e caracterizar alguma discriminação na espécie”.
O ministro Luis Felipe Salomão admitiu os embargos porque demonstrada, em princípio, a divergência e cumpridas as formalidades legais e regimentais. Ainda não há data prevista para o julgamento do recurso.
Decisão embargada
A decisão da Terceira Turma do STJ estabeleceu que é ilegítima a rescisão de plano de saúde em razão da alta sinistralidade do contrato. O entendimento, unânime, se deu no julgamento de um caso que envolve a Sul América e um grupo de associados da Associação Paulista de Medicina (APM).
Os associados alegaram que a APM enviou-lhes uma correspondência com aviso de que a Sul América não renovaria as suas apólices coletivas por causa da alta sinistralidade do grupo, decorrente de maior concentração dos segurados nas faixas etárias mais avançadas. Informou, ainda, que eles deveriam aderir à nova apólice de seguro, que prevê aumento de 100%, sob pena de extinção da apólice anterior.
O juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido, pois a ocorrência de alta sinistralidade no contrato de plano de saúde possibilita a sua rescisão. O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença, ao entendimento de que o “expressivo incremento dos gastos despendidos pelos autores para o custeio do plano de saúde não decorreu da resilição do contrato (extinção por acordo entre as partes), nem de algum ato ilícito, mas da constatação de que o plano de saúde cujo contrato foi extinto perdera o sinalagma (mútua dependência de obrigações num contrato) e o equilíbrio entre as prestações”.
No recurso especial, a defesa dos associados pediu para que a seguradora mantivesse a prestação dos serviços de assistência médica. Em seu voto, a relatora, ministra Nancy Andrighi, reconheceu a ilegitimidade da APM para figurar na ação e extinguiu o processo, sem a resolução do mérito.
Quanto à legitimidade da rescisão do contrato, a ministra destacou que o consumidor que atingiu a idade de 60 anos, quer seja antes da vigência do Estatuto do Idoso, quer seja a partir de sua vigência, em janeiro de 2004, está sempre amparado contra a abusividade de reajustes das mensalidades dos planos de saúde com base exclusivamente na alta sinistralidade da apólice, decorrente da faixa etária dos segurados.
Segundo a ministra Nancy Andrighi, o caso em questão não envolve os demais reajustes permitidos em lei, os quais ficam garantidos às empresas prestadoras de planos de saúde, sempre ressalvada a abusividade.
Divergência
Em decisão contrária, a Quarta Turma do STJ, no julgamento do Recurso Especial 866.840, entende que os reajustes implementados pelos planos de saúde em razão da mudança de faixa etária, por si sós, não constituem ilegalidade e devem ser apreciados com respeito às singularidades de cada caso, de modo a não ferir os direitos do idoso nem desequilibrar as contas das seguradoras.
A maioria dos ministros decidiu que não se pode extrair das normas que disciplinam a matéria que todo e qualquer reajuste que se baseie em mudança de faixa etária seja considerado ilegal. Somente aquele reajuste desarrazoado e discriminante, que, em concreto, traduza verdadeiro fator de discriminação do idoso, de forma a dificultar ou impedir sua permanência no plano, pode ser considerado ilegal.
Para o ministro Luis Felipe Salomão, que ficou vencido no julgamento, a Justiça de São Paulo agiu corretamente ao barrar um reajuste respaldado de forma exclusiva na variação de idade do segurado. No caso, a prestação do plano havia subido 78,03% de uma vez.
Salomão classificou como “predatória e abusiva” a conduta da seguradora que cobra menos dos jovens – “porque, como raramente adoecem, quase não se utilizam do serviço” –, ao mesmo tempo em que “torna inacessível o seu uso àqueles que, por serem de mais idade, dele com certeza irão se valer com mais frequência”.

Aprimoramento do SUS é debatido na 9ª Conferência de Saúde



Um amplo debate sobre as melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) marcou o segundo dia de atividades da 9º Conferência Municipal de Saúde de Aracaju. Nessa quinta-feira, 14, as discussões lotaram o auditório do Hotel Parque dos Coqueiros, na Orla da Atalaia. Durante o debate, líderes de movimentos sociais, representantes do poder público, profissionais da saúde e servidores, reafirmaram a importância do comprometimento com a saúde pública.
O secretario estadual de Saúde, Antônio Carlos, compôs o eixo temático ‘Gestão do SUS´, respondendo várias dúvidas da população. Ele avaliou como satisfatórias as atividades da mesa na 9º Conferência. Esse evento promovido pela Secretaria Municipal de Saúde é uma oportunidade ímpar de sensibilizar usuários do Sistema Único de Saúde junto aos profissionais que coordenam e de fato produzem o SUS, avaliou o secretário.
A representante do Ministério da Saúde, Kátia Souto, falou sobre as ‘Políticas de Saúde e Seguridade Social´. Ela salientou as novas conquistas do Sistema e disse que esses são pontos fundamentais para que a saúde pública seja mais eficiente. Informar os cidadãos sobre os seus direitos é fundamental para que as novas conquistas do SUS surtam efeito. Assim, é preciso divulgar essas conquistas como, por exemplo, o direito da mulher escolher um acompanhante para assistir ao parto, destacou a representante do Ministério da Saúde.
Participação popular
O envolvimento de cidadãos é fundamental para a implantação de melhorias na saúde pública. Por isso, líderes de movimentos sociais e moradores estiveram presentes discutindo ações e iniciativas. Valmir dos Santos, integrante da Central única dos Trabalhadores (CUT), acredita que o SUS necessita de mais agilidade e melhorias em seu financiamento.  O evento é uma oportunidade de se contribuir para uma prestação de qualidade, dialogando com gestores e lideranças, afirmou Valmir.
Atividades
À tarde, foram realizados debates com os temas: ‘A Seguridade Social Brasileira e o SUS: princípios e diretrizes´; ‘SUS Patrimônio do Povo Brasileiro: de todos para todos´; ‘Participação popular dos diversos segmentos e sujeitos sociais no SUS´; ‘Comunicação, Educação e Informação como instrumentos de fortalecimento da participação popular no SUS´; ‘Relação do Controle Social do SUS com outras instâncias de Controle e outros temas´.  O evento prossegue até a p´roxima sexta-feira, dia 15.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Equipe médica diz ter descoberto mistério da menina que chora sangue

Laudo diz que veias se dilatam e rompem com pressão sanguínea.
Médicos receitaram medicamentos bloqueadores e calmantes.

chora1 (Foto: Divulgação)
Foto: Diana Viana de Oliveira



Débora Oliveira dos Santos, de 17 anos, afirma sangrar pelos olhos.
 
A Sociedade Brasileira de Clínica Médica divulgou nesta terça-feira (12) um laudo sobre o caso da menina de Meridiano, no interior de São Paulo, que chora sangue. Débora Santos ficou internada durante 13 dias em São Paulo e passou por vários exames. Nenhum problema grave foi constatado no corpo da adolescente. A conclusão é que os vasos sanguíneos próximos dos olhos se rompem com o aumento da pressão. Por isso, o sangue vaza. Débora está sendo tratada com remédios que apresentam resultados positivos.

Segundo o laudo médico, a paciente internada no Hospital São Paulo recebeu, entre 30 de junho e 12 de julho, tratamento de uma equipe multiprofissional formada por oftalmologistas, neurologistas, especialistas em coagulação, psicólogos e psiquiatras. Também foi submetida a exames oftalmológicos, neurológicos e a uma angiorressonância, que afastaram a existência de problemas mais graves.
Antonio Carlos Lopes, chefe da equipe médica que cuidou da paciente, realizou exames clínicos e também conversou longamente com ela. De acordo com o especialista, a paciente conta que os sintomas que precedem o sangramento são calor no rosto e aumento da pressão na cabeça.
A equipe médica trabalha com a hipótese de que se trata de uma disfunção neurovegetativa com alteração na vasomotricidade. Em outras palavras, as pequenas veias na região dos olhos se dilatam e têm sua permeabilidade alterada, rompendo-se com o aumento da pressão sanguínea. Há possibilidade de que essa alteração seja consequência de traumas sofridos na infância.
Os médicos ministraram à paciente um tratamento à base de medicamentos (betabloqueador e calmante leve) que se mostraram eficazes no controle do sangramento. Eles recomendam que ela também receba acompanhamento psicoterápico. Caso haja necessidade de tomar o medicamento pela vida toda, não há nenhum inconveniente, porque é uma medicação que protege o coração, estabiliza a pressão arterial e diminui as chances de infarto e arritmia.
Lopes recomenda que, para a devida eficácia do tratamento, é preciso que a paciente tome corretamente os medicamentos conforme orientação da equipe médica.
“Eu me controlo para não chorar. Não posso me exaltar bastante porque vou sangrar. Eu ainda não me acostumei. É muito chato eu não poder me expressar. Vou fazer prova, fico nervosa, choro e sai sangue. Alguns meninos e meninas ficam assustados e sentem nojo. Ficam longe de mim. Então eu fico meio que isolada dos demais. A minha sorte é que os professores são a melhor coisa da escola”, disse Débora ao G1.
Parentes contam que Débora começou a sangrar com 14 anos, quando trabalhava como babá e foi agredida por sua patroa no Ceará. Os sangramentos eram somente nos ouvidos e nariz.

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